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BCG destaca Magazine Luiza e Cielo como casos de sucesso

Estudo mostra como empresas criadas em economias emergentes apostaram e obtiveram sucesso nos seus respectivos mercados locais

Consumidora olha os fogões de uma loja da Magazine Luiza em São Paulo, Brasil (Paulo Fridman/Bloomberg/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 20h18.

São Paulo - Magazine Luiza e Cielo estão entre as cinco empresas brasileiras citadas em estudo sobre casos de sucesso em mercados emergentes, do Boston Consulting Group (BCG).

Intitulada "How Companies in Emerging Markets are winning at Home", a publicação mostra como empresas criadas em economias emergentes apostaram e obtiveram sucesso nos seus respectivos mercados locais, superando o desempenho de companhias multinacionais.

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Foram selecionadas 50 companhias que conseguem converter as limitações de economias emergentes em oportunidades lucrativas.

Nove são da América Latina e cinco brasileiras, incluindo a de biotecnologia industrial Granbio, a de automação agrícola Enalta e a Ourofino Agronegócio.

O estudo mostra algumas das características que dão vantagem competitiva às companhias locais.

Segundo o BCG, estas empresas entendem o seu consumidor, investem em novas tecnologias, são pro-ativas num mercado que cresce rapidamente e se adaptam melhor a um cenário de incertezas.

O BCG destaca como exemplo a rápida expansão das lojas físicas do Magazine Luiza, que triplicaram nos últimos dez anos. Além disso, cita o pesado investimento em comércio eletrônico iniciado pela rede de varejo após abertura de capital, em 2011.

"O Magazine Luiza é o único varejista multicanal do Brasil que vende todos os seus bens e serviços sob a mesma marca, usando a mesma logística e o mesmo software."

No caso da Cielo, o estudo mostra que enfrentou uma série de grandes desafios após a abertura de capital em 2010, com entrada de concorrentes multinacionais num mercado onde anteriormente tinha exclusividade.

De acordo com a análise feita pela consultoria, o investimento alto em tecnologia e o estreitamento das relações com seus grandes clientes mantiveram a Cielo na liderança do mercado.

Os autores do estudo, Vicent Chin e David C. Michael, avaliam que os mercados em desenvolvimento vão continuar sendo os motores do crescimento global e vão continuar oferecendo as oportunidades mais promissoras para a expansão de negócios.

A população de economias emergentes cresce quatro vezes mais do que nos mercados consolidados. Até 2020, Brasil, China, Índia e Indonésia vão adicionar 730 milhões de pessoas ao mercado consumidor.

Para os analistas, grandes empresas que querem se colocar nestes mercados devem entender e aprender com os principais players locais.

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