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BB vai comprar banco dos EUA nos próximos dias

Presidente do banco brasileiro confirmou a negociação, mas não detalhes sobre a aquisição; especulação é que seja uma instituição de pequeno porte

Aldemir Bendini, presidente do Banco do Brasi: aquisição está sendo negociada (Germano Luders/EXAME/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2011 às 16h56.

Brasília – A compra de um banco norte-americano pelo Banco do Brasil (BB) sairá nos próximos dias, disse hoje (6) o presidente do BB, Aldemir Bendine. De acordo com ele, o contrato está em fase final de negociação.

“Um processo de negociação envolve preços e discussões contratuais. A maioria dos detalhes está acertada. Na verdade, estamos na fase de colher as assinaturas”, disse. Bendine não estipulou uma data para a concretização do negócio nem deu detalhes da instituição financeira a ser comprada. No entanto, fontes do BB informaram que o banco é de pequeno porte e opera na Costa Leste americana.

Sobre a necessidade de contenção do crédito para desaquecer o consumo e conter a inflação, o presidente do BB descartou medidas adicionais. Ele disse que as ações prudenciais adotadas pelo Banco Central no fim do ano passado estão surtindo efeito sobre o crédito para o consumo. “Não posso dar números, mas o crédito para o consumo está desacelerando em 2011”, explicou.

Bendine ressaltou que qualquer crescimento do crédito observado este ano deve-se à ampliação dos financiamentos para investimentos e para o setor habitacional, não ao aumento do crédito para o consumo. “Embora o crédito imobiliário seja destinado a pessoas físicas, ele é contabilizado como crédito produtivo, não como crédito para o consumo”, destacou.

O presidente do Banco do Brasil disse ainda que quase a totalidade dos recursos recentemente captados no exterior pela instituição financeira ficou fora do país. “Esse dinheiro serviu para fazer hedge [proteção] de ativos do banco no exterior. Quase toda a captação ficou lá fora”, disse. Em janeiro, o banco captou 750 milhões de euros em títulos no exterior com vencimento em 2016 e juros de 4,625% ao ano.

Bendine descartou ainda que o BB precise captar recursos no exterior para oferecer crédito no mercado doméstico. “Temos um índice extraordinário de liquidez para fornecer crédito aqui dentro. Nossa captação interna continua a pleno vapor”, afirmou.

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Brasília – A compra de um banco norte-americano pelo Banco do Brasil (BB) sairá nos próximos dias, disse hoje (6) o presidente do BB, Aldemir Bendine. De acordo com ele, o contrato está em fase final de negociação.

“Um processo de negociação envolve preços e discussões contratuais. A maioria dos detalhes está acertada. Na verdade, estamos na fase de colher as assinaturas”, disse. Bendine não estipulou uma data para a concretização do negócio nem deu detalhes da instituição financeira a ser comprada. No entanto, fontes do BB informaram que o banco é de pequeno porte e opera na Costa Leste americana.

Sobre a necessidade de contenção do crédito para desaquecer o consumo e conter a inflação, o presidente do BB descartou medidas adicionais. Ele disse que as ações prudenciais adotadas pelo Banco Central no fim do ano passado estão surtindo efeito sobre o crédito para o consumo. “Não posso dar números, mas o crédito para o consumo está desacelerando em 2011”, explicou.

Bendine ressaltou que qualquer crescimento do crédito observado este ano deve-se à ampliação dos financiamentos para investimentos e para o setor habitacional, não ao aumento do crédito para o consumo. “Embora o crédito imobiliário seja destinado a pessoas físicas, ele é contabilizado como crédito produtivo, não como crédito para o consumo”, destacou.

O presidente do Banco do Brasil disse ainda que quase a totalidade dos recursos recentemente captados no exterior pela instituição financeira ficou fora do país. “Esse dinheiro serviu para fazer hedge [proteção] de ativos do banco no exterior. Quase toda a captação ficou lá fora”, disse. Em janeiro, o banco captou 750 milhões de euros em títulos no exterior com vencimento em 2016 e juros de 4,625% ao ano.

Bendine descartou ainda que o BB precise captar recursos no exterior para oferecer crédito no mercado doméstico. “Temos um índice extraordinário de liquidez para fornecer crédito aqui dentro. Nossa captação interna continua a pleno vapor”, afirmou.

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