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BB e Bradesco negociam atuação na África com BES

São Paulo - O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira que está negociando com o Bradesco a formação de uma holding para consolidar as atuais operações do português Banco Espírito Santo (BES) na África. "A holding coordenaria futuros investimentos envolvendo a aquisição de participações em outros bancos, bem como o estabelecimento de operações próprias no continente […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

São Paulo - O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira que está negociando com o Bradesco a formação de uma holding para consolidar as atuais operações do português Banco Espírito Santo (BES) na África.

"A holding coordenaria futuros investimentos envolvendo a aquisição de participações em outros bancos, bem como o estabelecimento de operações próprias no continente africano", afirmou o BB em comunicado ao mercado.

Os bancos consideram a "eventual parceria" um meio importante para a internacionalização de empresas brasileiras e portuguesas.

Segundo o BB, o Banco Espírito Santo é o segundo maior banco comercial privado de Portugal e está presente em 18 países e quatro continentes.

Semanas atrás, o Banco do Brasil levantou 9,76 bilhões de reais por meio de uma oferta pública de ações. Os recursos podem ajudar a fortalecer o capital da instituição, que vem num processo acelerado de expansão do crédito desde o final de 2008, quando o governo federal fez os bancos estatais ampliarem a concessão de financiamentos, como parte dos esforços para conter os efeitos da crise global.

Elo
Também nesta segunda-feira, o Banco do Brasil anunciou em conjunto com o Bradesco que assinou memorando de entendimentos com a Caixa para que o banco estatal faça parte da empresa que comandará a gestão da bandeira Elo, de cartões de crédito, débito e pré-pagos.

O acordo vai avaliar também a possibilidade de desenvolvimento de novos negócios para cartões pré-pagos, mediante criação de empresa de meios de pagamento ou utilização de empresas já existentes e alinhadas ao negócio.

Além disso, os bancos avaliam a possibilidade de que a Caixa eleve sua participação na Cielo e participe também de projeto de compartilhamento de terminais de autoatendimento.

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