Bayer pode estar considerando a venda da unidade de plástico
O objetivo de vender a unidade avaliada em US$ 10 bilhões seria enfocar o crescimento do negócio de saúde
Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2014 às 23h43.
Londres e Berlim - A Bayer AG, o maior conglomerado químico e farmacêutico da Europa, está analisando a venda de sua unidade de plásticos, avaliada em US$ 10 bilhões, para enfocar o crescimento do negócio de saúde, de acordo com pessoas com conhecimentos sobre o assunto.
A empresa alemã está estudando as opções para a Bayer Material Science depois que a empresa de químicos Evonik Industries AG demonstrou potencial interesse há diversos meses, disseram as fontes, que solicitaram o anonimato porque as deliberações são confidenciais.
Ainda não foi tomada uma decisão final sobre a unidade de plásticos e as considerações na Evonik não ganharam força, disseram.
Uma venda da unidade de plásticos levaria tempo para ser organizada e coincidiria com um impulso da Bayer para realizar aquisições com o objetivo de ampliar sua oferta em medicamentos e ciências da vida, disseram as fontes.
A empresa pode arrebatar mais de 7,8 bilhões de euros (US$ 10,8 bilhões) incluindo dívida líquida, de acordo com estimativas de Fabian Wenner, analista da Kepler Cheuvreux, em Zurique.
O setor de assistência médica está observando uma lufada de acordos e a equipe de fusões e aquisições da Bayer está muito concentrada em seguir os objetivos escolhidos pela empresa nesta área.
A Bayer está dando um lance para os negócios de medicamentos de venda livre da Merck Co., disseram fontes do setor em março, e o CEO Marijn Dekkers disse que está interessado em comprar ativos de assistência médica veterinária.
Dekkers está buscando aquisições porque deseja que as unidades da empresa continuem sendo líderes em seus mercados. Esta estratégia está impulsionando também outros acordos no setor.
Bonança de acordos
A Novartis AG disse em 22 de abril que comprará a unidade de medicamentos contra o câncer da GlaxoSmithKline Plc por US$ 16 bilhões, venderá sua unidade de vacinas para a Glaxo por US$ 7,1 bilhões e venderá sua unidade de assistência veterinária para a Eli Lilly Co. por US$ 5,4 bilhões.
A Glaxo e a Novartis também formarão uma joint venture de saúde do consumidor.
Os porta-vozes da Evonik não responderam imediatamente às ligações em busca de comentários fora do horário de trabalho. O porta-voz da Bayer Günter Forneck não quis comentar.
A empresa farmacêutica anunciou seus lucros do primeiro trimestre hoje, às 7h30 de Frankfurt.
A Evonik, segunda maior empresa química da Alemanha, depois da BASF SE, está pronta para realizar aquisições “se elas forem convenientes”, disse a diretora financeira Ute Wolf em entrevista a um jornal no início deste mês, e acrescentou que a aquisição de empresas maiores é uma possibilidade.
Mesmo assim, a aquisição da Bayer Material Science será considerável para a Evonik. A empresa, com sede em Essen, observou uma queda de 14 por cento em sua capitalização, para 13,2 bilhões de euros, desde que listou ações vendidas a investidores institucionais há um ano.
A unidade de plásticos da Bayer ganha um retorno inferior ao do custo do capital empregado, o que fez com que seu futuro estratégico dentro do grupo já tenha sido questionado anteriormente.
A Bayer previu em março que a demanda se recuperará e que a unidade utilizará mais da sua capacidade de produção, o que possibilitará que a empresa cobre preços mais altos. A meta da Bayer é que a ciência dos materiais recupere seu custo de capital até 2016 no mais tardar.
Especulação de separação
Há muito os analistas especulam que a Bayer, com sede em Leverkusen, Alemanha, se livraria da unidade para expandir em cuidados com a saúde. As especulações sobre uma separação aumentaram depois que a Bayer escolheu Dekkers como CEO em 2009.
Dekkers, que nasceu na Holanda, dirigiu previamente a Thermo Fisher Scientific Inc., onde construiu a reputação de fazer negócios.
Ao contrário da unidade de medicamentos da Bayer, com a Aspirina e o anticoncepcional Yaz, os produtos fabricados pela unidade de plásticos não são muito conhecidos.
Eles estão presentes em casas, carros e empresas: moldados ao redor de aparelhos, protegendo itens esportivos, cascos de barcos e latarias de carros ou dentro das paredes de casas realizadas pelo processo de construção a seco.
Londres e Berlim - A Bayer AG, o maior conglomerado químico e farmacêutico da Europa, está analisando a venda de sua unidade de plásticos, avaliada em US$ 10 bilhões, para enfocar o crescimento do negócio de saúde, de acordo com pessoas com conhecimentos sobre o assunto.
A empresa alemã está estudando as opções para a Bayer Material Science depois que a empresa de químicos Evonik Industries AG demonstrou potencial interesse há diversos meses, disseram as fontes, que solicitaram o anonimato porque as deliberações são confidenciais.
Ainda não foi tomada uma decisão final sobre a unidade de plásticos e as considerações na Evonik não ganharam força, disseram.
Uma venda da unidade de plásticos levaria tempo para ser organizada e coincidiria com um impulso da Bayer para realizar aquisições com o objetivo de ampliar sua oferta em medicamentos e ciências da vida, disseram as fontes.
A empresa pode arrebatar mais de 7,8 bilhões de euros (US$ 10,8 bilhões) incluindo dívida líquida, de acordo com estimativas de Fabian Wenner, analista da Kepler Cheuvreux, em Zurique.
O setor de assistência médica está observando uma lufada de acordos e a equipe de fusões e aquisições da Bayer está muito concentrada em seguir os objetivos escolhidos pela empresa nesta área.
A Bayer está dando um lance para os negócios de medicamentos de venda livre da Merck Co., disseram fontes do setor em março, e o CEO Marijn Dekkers disse que está interessado em comprar ativos de assistência médica veterinária.
Dekkers está buscando aquisições porque deseja que as unidades da empresa continuem sendo líderes em seus mercados. Esta estratégia está impulsionando também outros acordos no setor.
Bonança de acordos
A Novartis AG disse em 22 de abril que comprará a unidade de medicamentos contra o câncer da GlaxoSmithKline Plc por US$ 16 bilhões, venderá sua unidade de vacinas para a Glaxo por US$ 7,1 bilhões e venderá sua unidade de assistência veterinária para a Eli Lilly Co. por US$ 5,4 bilhões.
A Glaxo e a Novartis também formarão uma joint venture de saúde do consumidor.
Os porta-vozes da Evonik não responderam imediatamente às ligações em busca de comentários fora do horário de trabalho. O porta-voz da Bayer Günter Forneck não quis comentar.
A empresa farmacêutica anunciou seus lucros do primeiro trimestre hoje, às 7h30 de Frankfurt.
A Evonik, segunda maior empresa química da Alemanha, depois da BASF SE, está pronta para realizar aquisições “se elas forem convenientes”, disse a diretora financeira Ute Wolf em entrevista a um jornal no início deste mês, e acrescentou que a aquisição de empresas maiores é uma possibilidade.
Mesmo assim, a aquisição da Bayer Material Science será considerável para a Evonik. A empresa, com sede em Essen, observou uma queda de 14 por cento em sua capitalização, para 13,2 bilhões de euros, desde que listou ações vendidas a investidores institucionais há um ano.
A unidade de plásticos da Bayer ganha um retorno inferior ao do custo do capital empregado, o que fez com que seu futuro estratégico dentro do grupo já tenha sido questionado anteriormente.
A Bayer previu em março que a demanda se recuperará e que a unidade utilizará mais da sua capacidade de produção, o que possibilitará que a empresa cobre preços mais altos. A meta da Bayer é que a ciência dos materiais recupere seu custo de capital até 2016 no mais tardar.
Especulação de separação
Há muito os analistas especulam que a Bayer, com sede em Leverkusen, Alemanha, se livraria da unidade para expandir em cuidados com a saúde. As especulações sobre uma separação aumentaram depois que a Bayer escolheu Dekkers como CEO em 2009.
Dekkers, que nasceu na Holanda, dirigiu previamente a Thermo Fisher Scientific Inc., onde construiu a reputação de fazer negócios.
Ao contrário da unidade de medicamentos da Bayer, com a Aspirina e o anticoncepcional Yaz, os produtos fabricados pela unidade de plásticos não são muito conhecidos.
Eles estão presentes em casas, carros e empresas: moldados ao redor de aparelhos, protegendo itens esportivos, cascos de barcos e latarias de carros ou dentro das paredes de casas realizadas pelo processo de construção a seco.