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Barclays corta empregos em bancos de investimento no mundo

Os cortes maiores do que o esperado estão entre os mais intensos promovidos por um banco de investimento nos últimos anos


	Barclays: os cortes maiores do que o esperado estão entre os mais intensos promovidos por um banco de investimento nos últimos anos
 (Bloomberg)

Barclays: os cortes maiores do que o esperado estão entre os mais intensos promovidos por um banco de investimento nos últimos anos (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2016 às 07h21.

Hong Kong - O Barclays iniciou uma nova rodada de corte de empregos em seu negócio de banco de investimento no mundo todo nesta quinta-feira que resultará em uma completa saída do mercado de ações na Ásia, mostrou um documento interno, enquanto o novo presidente-executivo, Jes Staley, tenta baixar os custos e impulsionar retornos.

Os cortes maiores do que o esperado estão entre os mais intensos promovidos por um banco de investimento nos últimos anos, enquanto Staley, assim como colegas de outros bancos europeus tentam reduzir custos em meio a um ambiente global difícil.

O Barclays irá encerrar sua cobertura doméstica de mercados no Brasil e cortará suas unidades de banco de investimento em países como Austrália, Indonésia, Malásia, Filipinas, Rússia, Coreia do Sul, Taiwan e Tailândia, disse o comunicado, com esses mercados sendo cobertos de outras cidades que são centros financeiros em suas respectivas regiões.

Um porta-voz do Barclays em Hong Kong recusou-se a comentar os cortes.

Com dez dos maiores bancos da Europa anunciando 130 mil cortes de empregos desde junho, presidentes de instituições financeiras pretendem cortar negócios onde não têm escala para focar em mercados mais lucrativos.

As reduções de empregos também ocorrem como resposta à turbulência nos mercados globais e de commodities, que está tornando mais difícil a vida dos bancos de investimento em suas linhas tradicionais de negócios.

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