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Banco Santos aposta em negócios com a China

O presidente do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, começa a converter em atos concretos sua aposta no potencial de negócios entre o Brasil e a China. Depois de divulgar a cultura chinesa na gigantesca mostra dos Guerreiros de Xian promovida pela BrazilConnects em São Paulo no ano passado, Edemar inaugurou há três meses uma representação […]

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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 12h24.

O presidente do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, começa a converter em atos concretos sua aposta no potencial de negócios entre o Brasil e a China. Depois de divulgar a cultura chinesa na gigantesca mostra dos Guerreiros de Xian promovida pela BrazilConnects em São Paulo no ano passado, Edemar inaugurou há três meses uma representação do Banco Santos em Xangai.

Instalada na moderna torre do Bank of China na cidade, pretende ser uma ponte importante para os negócios entre empresas chinesas e brasileiras que começam a tomar corpo.

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Ontem (22/4), Edemar recebeu para um café da manhã na sede envidraçada do Banco Santos, na avenida das Nações Unidas, a segunda comitiva de empresários chineses a visitar o país no espaço de uma semana. Entre os visitantes, estavam Miao Gengshu, presidente da Minmetals, um colosso que atua na comercialização de minérios e produção de aço, e Hang Yanzhong, presidente da China Aviation Industry, sócia da Embraer na montagem de aviões brasileiros na China.

Há poucos dias, um grupo de dirigentes da Cetic, o poderoso conglomerado industrial, financeiro e de serviços da China, com ativos de 80 bilhões de dólares, fora recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma série de ministros em Brasília. Na pauta de discussões, uma série de projetos de investimentos no país (veja matéria na edição 816 da revista EXAME ).

Pela amostra dos primeiros meses desde sua inauguração, movimento é o que não deve faltar ao escritório do Banco Santos em Xangai. "Já tivemos mais de 200 consultas de chineses interessados em operações no Brasil", diz Sebastião Cunha, diretor-geral da divisão internacional do banco.

Outro filão que pretende explorar reside no próprio sistema financeiro chinês, que precisa passar por uma profunda reforma. "Queremos aumentar o relacionamento com os bancos locais através da venda de serviços tecnológicos", diz Cunha. "Temos experiência no uso desses meios para modernizar as operações bancárias."

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