Banco Safra é processado por fundo recuperador das perdas de Madoff
Administrador do fundo, Irving Picard, quer recuperar pelo menos 111,7 milhões de dólares transferidos para o Safra
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2011 às 11h45.
São Paulo – O banco Safra Nacional de Nova York está sendo processado por Irving Picard, administrador do fundo responsável por recuperar as perdas financeiras no escândalo de corrupção protagonizado por Bernad Madoff, revelado em 2008. Picard pretende recuperar pelo menos 111,7 milhões de dólares transferidos para o Safra pelos chamados “fundos alimentadores” que canalizaram o dinheiro dos clientes com a abertura de contas com a empresa de Madoff, de acordo com a imprensa internacional.
Na ação judicial, Picard afirmou que o banco Safra sabia, ou deveria saber, das inúmeras irregularidades ligadas aos investimentos, devido à sua experiência e a seus próprios investimentos na companhia Bernard L. Madoff Investment Securities LLC. O administrador do fundo também afirmou que o banco Safra recebeu 95,9 milhões de dólares de transferências impróprias do Fairfield Sentry, que era gerido pelo Fairfield Greenwich Group e do maior fundo alimentador de Madoff.
Picard anunciou, na última segunda-feira (9/5), que ele e os liquidadores do Fairfield vão entrar com uma ação conjunta contra os donos do fundo. Eles pretendem recuperar 3,8 bilhões de dólares dos investidores. Até o momento, Picard já entrou com mais de 1.000 ações judiciais para reaver cerca de 100 bilhões de dólares, do quais 7,6 bilhões já foram recuperados.
O banco Safra não se pronunciou em relação ao caso. Madoff está preso desde 2009, após ter sido condenado a 150 anos de prisão, por montar um esquema de “pirâmide de Ponzi”, que garantia rentabilidade aos investidores em qualquer época, em qualquer situação econômica mundial. No esquema, os investidores mais antigos recebiam rendimentos que vinham do dinheiro depositado pelos investidores mais novos. Mas quando a rede parou de crescer e a crise mundial se instaurou, o golpe, que durou 19 anos, foi revelado.
São Paulo – O banco Safra Nacional de Nova York está sendo processado por Irving Picard, administrador do fundo responsável por recuperar as perdas financeiras no escândalo de corrupção protagonizado por Bernad Madoff, revelado em 2008. Picard pretende recuperar pelo menos 111,7 milhões de dólares transferidos para o Safra pelos chamados “fundos alimentadores” que canalizaram o dinheiro dos clientes com a abertura de contas com a empresa de Madoff, de acordo com a imprensa internacional.
Na ação judicial, Picard afirmou que o banco Safra sabia, ou deveria saber, das inúmeras irregularidades ligadas aos investimentos, devido à sua experiência e a seus próprios investimentos na companhia Bernard L. Madoff Investment Securities LLC. O administrador do fundo também afirmou que o banco Safra recebeu 95,9 milhões de dólares de transferências impróprias do Fairfield Sentry, que era gerido pelo Fairfield Greenwich Group e do maior fundo alimentador de Madoff.
Picard anunciou, na última segunda-feira (9/5), que ele e os liquidadores do Fairfield vão entrar com uma ação conjunta contra os donos do fundo. Eles pretendem recuperar 3,8 bilhões de dólares dos investidores. Até o momento, Picard já entrou com mais de 1.000 ações judiciais para reaver cerca de 100 bilhões de dólares, do quais 7,6 bilhões já foram recuperados.
O banco Safra não se pronunciou em relação ao caso. Madoff está preso desde 2009, após ter sido condenado a 150 anos de prisão, por montar um esquema de “pirâmide de Ponzi”, que garantia rentabilidade aos investidores em qualquer época, em qualquer situação econômica mundial. No esquema, os investidores mais antigos recebiam rendimentos que vinham do dinheiro depositado pelos investidores mais novos. Mas quando a rede parou de crescer e a crise mundial se instaurou, o golpe, que durou 19 anos, foi revelado.