(Malte Mueller/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 8 de dezembro de 2025 às 10h51.
Em 2007, no coração da histórica cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, nascia um pequeno banco com um objetivo ambicioso: usar a tecnologia para impulsionar o crescimento de pequenos e médios negócios.
Dezoito anos depois, o Efí Bank se tornou protagonista de setores inteiros — especialmente o de provedores de internet — ao combinar serviços financeiros, infraestrutura digital e desenvolvimento de produtos orientados às dores reais dos clientes.
“O nosso princípio sempre foi entregar tecnologia com propósito”, diz Denis Silva, CEO da companhia. “O sucesso veio de ouvir o cliente, entender sua dor e construir soluções de verdade.”
O resultado desse foco é expressivo. Hoje, o Efí soma 700 mil clientes cadastrados e movimenta cerca de R$ 11 bilhões mensalmente, processando algo em torno de 100 milhões de cobranças a cada ciclo.
A presença territorial também impressiona: o banco atua em mais de 3 mil municípios, com forte concentração no Nordeste — especialmente Bahia, Pernambuco e Ceará — seguido pelo Norte, Centro-Oeste e Sudeste.
A geografia mineira não está apenas na origem do Efí — ela também molda seu futuro. A proximidade com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), uma das instituições de engenharia e farmácia mais antigas do país, deu origem a uma colaboração inédita no setor financeiro, com potencial para transformar a análise de crédito no país.
A partir de uma dor compartilhada — a necessidade de modelos de risco mais eficientes — mestrandos, doutorandos e pesquisadores começaram a trabalhar lado a lado com a equipe do Efí.
O resultado foi um sistema baseado em machine learning capaz de analisar comportamentos históricos, variáveis não convencionais e padrões ainda pouco explorados no mercado financeiro brasileiro.
“Criamos juntos a primeira versão de um modelo que entende o cliente de forma integral”, explica Silva. “Isso nos permitiu crescer na concessão de crédito e operar antecipações de boletos com muito mais precisão.”
Indo além dos aspectos tecnológicos, o projeto também gera impacto social ao democratizar o acesso ao crédito: perfis antes ignorados pelos modelos tradicionais passam a ser avaliados com mais precisão e têm acesso a condições de crédito mais justas. O resultado é menos risco de superendividamento e mais avanço na inclusão financeira.
O reconhecimento da força do banco entre os pequenos Internet Service Providers — provedores de serviços de internet — chamou a atenção do Ministério das Comunicações e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
O Efí foi escolhido como o único banco digital a operar parte dos recursos do FUST — Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações. A missão? Apoiar provedores regionais a levar internet e informação para áreas onde a conectividade ainda é limitada.
Como repassador do fundo, o Efí não só avalia os projetos como também acompanha toda a execução — da liberação da verba até a aplicação e o pagamento. Para muitos desses provedores, o banco se tornou parceiro estratégico.
“Vamos entender a necessidade, apoiar o projeto e acompanhar de ponta a ponta”, conta o CEO do Efí Bank. “Queremos dar fôlego e estrutura para que esses ISPs consigam expandir.”
Para o CEO, ainda há muito espaço para avançar — especialmente considerando a base tecnológica que tornou o banco referência entre pequenos empreendedores e negócios digitais. “Nosso papel é entregar soluções que ajudem cada cliente a prosperar.”
Assista, a seguir, ao videocast completo com Denis Silva, CEO do Efí Bank, e entenda como tecnologia, ciência e inclusão digital estão moldando o futuro dos serviços financeiros no Brasil.