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Banco do Brasil vê maior inadimplência no Banco Votorantim

Segundo Banco do Brasil, alta foi além da prevista pelo banco no período; crescimento foi de 1,1 ponto percentual

Agência do BB: inadimplência do Votorantim ficou maior que o esperado (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 11h36.

São Paulo – O banco Votorantim , cuja metade das ações pertence ao Banco do Brasil , apresentou índice de inadimplência acima do previsto pelo Banco do Brasil no terceiro trimestre do ano.

No período, o Votorantim atingiu patamar de 4,3% no índice de inadimplência, o montante é bem acima do orçado pelo banco e acima também da média do Sistema Financeiro Nacional no período, 3,5%. O aumento, na comparação com o trimestre anterior, é de 1,1 ponto percentual.

Segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de gestão financeira do BB, a alta expressiva está relacionada ao fato de o Votorantim atuar em um único segmento de produto, o de financiamento de veículo.

Curto prazo

“Esperamos ainda um aumento para os meses de outubro e novembro, mas já estamos tomando algumas medidas para voltar ao patamar que consideramos adequado”, afirmou o executivo em coletiva com a imprensa, nesta quinta-feira.

Apesar de o Votorantim ter apresentado alta no indicador, o índice de inadimplência total do BB permaneceu estável no período e fechou o trimestre em 2,1%, aumento de apenas 0,1 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior.

“Nosso índice está bem abaixo da média do mercado e não esperamos nenhuma alta para os próximos trimestres”, disse Monteiro.

Para o período, o banco optou por manter prudência e uma postura mais conservadora na gestão do risco do crédito. O saldo das provisões encerrou o trimestre com 18,6 bilhões de reais, o que proporciona cobertura de 219,4% das operações vencidas há mais de 90 dias.

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No período, o Votorantim atingiu patamar de 4,3% no índice de inadimplência, o montante é bem acima do orçado pelo banco e acima também da média do Sistema Financeiro Nacional no período, 3,5%. O aumento, na comparação com o trimestre anterior, é de 1,1 ponto percentual.

Segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de gestão financeira do BB, a alta expressiva está relacionada ao fato de o Votorantim atuar em um único segmento de produto, o de financiamento de veículo.

Curto prazo

“Esperamos ainda um aumento para os meses de outubro e novembro, mas já estamos tomando algumas medidas para voltar ao patamar que consideramos adequado”, afirmou o executivo em coletiva com a imprensa, nesta quinta-feira.

Apesar de o Votorantim ter apresentado alta no indicador, o índice de inadimplência total do BB permaneceu estável no período e fechou o trimestre em 2,1%, aumento de apenas 0,1 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior.

“Nosso índice está bem abaixo da média do mercado e não esperamos nenhuma alta para os próximos trimestres”, disse Monteiro.

Para o período, o banco optou por manter prudência e uma postura mais conservadora na gestão do risco do crédito. O saldo das provisões encerrou o trimestre com 18,6 bilhões de reais, o que proporciona cobertura de 219,4% das operações vencidas há mais de 90 dias.

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