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Banco BMG receberá aporte de R$ 1,5 bilhão

Montante será usado para cobrir o rombo do Banco Schahin, comprado em abril

Desse total, R$ 800 milhões entraram no capital no último dia 11 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2011 às 09h09.

São Paulo - O banco mineiro BMG será capitalizado em R$ 1,5 bilhão, principalmente para cobrir o rombo do Banco Schahin, comprado em abril. Desse total, R$ 800 milhões entraram no capital no último dia 11. Os outros R$ 700 milhões devem entrar em setembro, segundo o diretor financeiro e de relações com investidores do banco, Ricardo Gelbaum.

De acordo com fontes de mercado, do total dos aportes, R$ 800 milhões vieram do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que intermediou a negociação com o Schahin. O restante viria dos acionistas do BMG - controlado pela família Pentagna Guimarães. Gelbaum não confirma o investimento do FGC, e o fundo não comentou a informação. O empréstimo teria sido acertado em abril, na compra do Banco Schahin, um negócio de R$ 230 milhões.

O FGC - entidade criada pelos bancos com objetivo de garantir parte dos depósitos em caso de quebra de alguma instituição - intermediou as negociações, pois o Schahin estava descapitalizado e tinha Índice de Basileia abaixo do mínimo exigido pelo Banco Central (BC), de 11%. Esse indicador mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital próprio.

A reportagem apurou que o novo aporte já estava acertado desde que a negociação com o Schahin foi finalizada - uma negociação, aliás, que só saiu, segundo uma fonte que acompanhou as conversas, "aos 48 minutos do segundo tempo". Até o último momento, os ex-controladores do Schahin dificultaram a venda.

Um exemplo: brigaram para manter o controle do prédio onde funciona a sede do banco, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. “O negócio quase emperrou por causa de um edifício de alguns milhões de reais, valor irrisório diante do tamanho do negócio”, disse uma fonte.

Com a capitalização no BMG, o banco mineiro fará uma injeção de recursos no Schahin, segundo Gelbaum. O aumento de capital vai elevar o Índice de Basileia do BMG, que fechou julho em 13,6%, para algo entre 14% e 15%. Para o Schahin, o executivo preferiu não dar previsões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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De acordo com fontes de mercado, do total dos aportes, R$ 800 milhões vieram do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que intermediou a negociação com o Schahin. O restante viria dos acionistas do BMG - controlado pela família Pentagna Guimarães. Gelbaum não confirma o investimento do FGC, e o fundo não comentou a informação. O empréstimo teria sido acertado em abril, na compra do Banco Schahin, um negócio de R$ 230 milhões.

O FGC - entidade criada pelos bancos com objetivo de garantir parte dos depósitos em caso de quebra de alguma instituição - intermediou as negociações, pois o Schahin estava descapitalizado e tinha Índice de Basileia abaixo do mínimo exigido pelo Banco Central (BC), de 11%. Esse indicador mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital próprio.

A reportagem apurou que o novo aporte já estava acertado desde que a negociação com o Schahin foi finalizada - uma negociação, aliás, que só saiu, segundo uma fonte que acompanhou as conversas, "aos 48 minutos do segundo tempo". Até o último momento, os ex-controladores do Schahin dificultaram a venda.

Um exemplo: brigaram para manter o controle do prédio onde funciona a sede do banco, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. “O negócio quase emperrou por causa de um edifício de alguns milhões de reais, valor irrisório diante do tamanho do negócio”, disse uma fonte.

Com a capitalização no BMG, o banco mineiro fará uma injeção de recursos no Schahin, segundo Gelbaum. O aumento de capital vai elevar o Índice de Basileia do BMG, que fechou julho em 13,6%, para algo entre 14% e 15%. Para o Schahin, o executivo preferiu não dar previsões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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