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B3 tem lucro líquido de R$163,48 mi no 2º tri

É o primeiro resultado completo desde a aprovação da fusão da BM&FBovespa com a Cetip, em março

B3: em termos recorrentes, o lucro do grupo foi de 475,7 milhões de reais (Arthur Nobre/Divulgação)
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Reuters

Publicado em 11 de agosto de 2017 às 19h33.

Última atualização em 11 de agosto de 2017 às 20h26.

São Paulo - A operadora de bolsas e de mercado de balcão B3 reportou nesta sexta-feira que teve lucro líquido de 163,48 milhões de reais no segundo trimestre, após ter aderido a programa de regularização tributária do governo (Pert).

Segundo a empresa, a medida refere-se a um acordo firmado em relação a uma multa de 157 milhões de reais, em valores atuais, da Receita Federal por questões fiscais ligadas ao pagamento de juros sobre o capital próprio de 2008.

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Por ter aderido ao Pert, a B3 conseguiu reduzir o valor da multa para 94,1 milhões de reais. Mas o impacto sobre o lucro líquido foi de 87,8 milhões de reais.

Em termos recorrentes, o lucro somou 475,7 milhões de reais, queda de 25 por cento ante mesma etapa de 2016, considerando números do grupo combinado, recuo impactado pela redução do resultado financeiro em decorrência da menor posição de caixa e do aumento do endividamento.

Foi o primeiro resultado completo desde a aprovação da fusão da BM&FBovespa com a Cetip, em março, que deu origem à B3.

Em termos operacionais, a receita líquida cresceu 8,8 por cento, para 970,9 milhões de reais, refletindo o crescimento de receitas em todas as linhas de negócios.

O resultado medido pelo Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado foi de 675,5 milhões de reais, aumento de 12,8 por cento ano a ano, com margem Ebitda de 69,6 por cento, alta de 2,5 pontos percentuais na comparação anual, como resultado principal do aumento das receitas.

Mais dividendos

Em teleconferência com jornalistas, Rogério Santana, diretor de Relações com Investidores da B3, disse que a companhia avalia elevar o montante do lucro distribuído aos acionistas na forma de dividendos até o final do ano, considerando um cenário de maior geração de caixa.

Isso seria feito simultaneamente aos esforços para redução do nível de endividamento bruto, que era de 6,34 bilhões de reais no fim de junho, o que equivalia a 2,6 vezes o Ebitda ajustado em 12 meses.

"Nosso plano é reduzir essa relação para uma vez em três anos", disse Santana.

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