B2W diz estar preparada para cumprir prazos de entrega
Empresa considerou os resultados do trimestre ruim, mas espera se recuperar em 2012
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2011 às 14h48.
São Paulo - Depois de fechar o terceiro trimestre com resultados decepcionantes, a varejista de comércio eletrônico B2W espera voltar a oferecer prazos de entrega mais competitivos em 2012 e, como consequência, retornar ao crescimento com rentabilidade.
"Em 2012 vamos voltar a oferecer prazos (de entrega) competitivos, alinhados com o mercado", disse o diretor de relações com investidores da B2W, François Bloquiau, em teleconferência nesta sexta-feira.
Na véspera, a dona dos sites Submarino, Americanas.com e ShopTime divulgou prejuízo de 37,9 milhões de reais entre julho e setembro, revertendo lucro de um ano antes e bem acima da média de estimativas de analistas, que projetavam perda de 19,3 milhões para a empresa.
"O resultado foi ruim, fora da nossa expectativa. Tivemos que nos adaptar e priorizar o atendimento ao cliente, para cumprir os prazos que nos comprometemos", afirmou o executivo, acrescentando que as medidas conservadoras para cumprir prazos de entrega limitaram o crescimento das vendas no período. "Estamos convictos de que estamos no caminho certo... os resultados virão".
Desde o final do ano passado, a B2W vem sendo penalizada por atrasos na entrega de produtos a clientes.
Segundo Bloquiau, nos primeiros meses do atual semestre, a companhia reduziu em 30 por cento o volume de reclamações em relação à primeira metade do ano. "Vamos ver o resultado disso nos próximos trimestres", disse ele.
A empresa também enfrenta a possibilidade de ter seus sites bloqueados pelo Procon-SP que, na quinta-feira, informou que pode suspender por 72 horas a venda de produtos pela B2W no Estado de São Paulo por "reincidir na prática de não entregar os produtos aos consumidores".
Além da suspensão, a varejista pode ter de pagar multa de mais de 1,7 milhão de reais. A B2W pode recorrer da decisão, sendo que o recurso deve ser apresentado em 15 dias.
De acordo com nota do Procon-SP, a empresa teve um aumento de 246 por cento no número de casos relatados à fundação, que passaram de 1.479 atendimentos no segundo semestre de 2010 para 3.635 atendimentos até o primeiro semestre deste ano.
Questionado sobre a capacidade da empresa de atender as entregas no período de festas de fim de ano, o mais importante para o varejo, Bloquiau disse que a companhia está "preparada".
"Estamos nos preparando para um Natal muito melhor que o do ano passado. A prioridade é não deixar nenhum cliente enfrentar atraso", afirmou.
Para o Estado de São Paulo, o executivo assinalou que a B2W voltou a oferecer a "entrega atômica", em que se compromete a entregar os produtos no mesmo dia da compra.
As ações da B2W registravam forte desvalorização nesta sexta-feira e, às 15h05, caíam 5,43 por cento, enquanto o Ibovespa subia 2,14 por cento.
São Paulo - Depois de fechar o terceiro trimestre com resultados decepcionantes, a varejista de comércio eletrônico B2W espera voltar a oferecer prazos de entrega mais competitivos em 2012 e, como consequência, retornar ao crescimento com rentabilidade.
"Em 2012 vamos voltar a oferecer prazos (de entrega) competitivos, alinhados com o mercado", disse o diretor de relações com investidores da B2W, François Bloquiau, em teleconferência nesta sexta-feira.
Na véspera, a dona dos sites Submarino, Americanas.com e ShopTime divulgou prejuízo de 37,9 milhões de reais entre julho e setembro, revertendo lucro de um ano antes e bem acima da média de estimativas de analistas, que projetavam perda de 19,3 milhões para a empresa.
"O resultado foi ruim, fora da nossa expectativa. Tivemos que nos adaptar e priorizar o atendimento ao cliente, para cumprir os prazos que nos comprometemos", afirmou o executivo, acrescentando que as medidas conservadoras para cumprir prazos de entrega limitaram o crescimento das vendas no período. "Estamos convictos de que estamos no caminho certo... os resultados virão".
Desde o final do ano passado, a B2W vem sendo penalizada por atrasos na entrega de produtos a clientes.
Segundo Bloquiau, nos primeiros meses do atual semestre, a companhia reduziu em 30 por cento o volume de reclamações em relação à primeira metade do ano. "Vamos ver o resultado disso nos próximos trimestres", disse ele.
A empresa também enfrenta a possibilidade de ter seus sites bloqueados pelo Procon-SP que, na quinta-feira, informou que pode suspender por 72 horas a venda de produtos pela B2W no Estado de São Paulo por "reincidir na prática de não entregar os produtos aos consumidores".
Além da suspensão, a varejista pode ter de pagar multa de mais de 1,7 milhão de reais. A B2W pode recorrer da decisão, sendo que o recurso deve ser apresentado em 15 dias.
De acordo com nota do Procon-SP, a empresa teve um aumento de 246 por cento no número de casos relatados à fundação, que passaram de 1.479 atendimentos no segundo semestre de 2010 para 3.635 atendimentos até o primeiro semestre deste ano.
Questionado sobre a capacidade da empresa de atender as entregas no período de festas de fim de ano, o mais importante para o varejo, Bloquiau disse que a companhia está "preparada".
"Estamos nos preparando para um Natal muito melhor que o do ano passado. A prioridade é não deixar nenhum cliente enfrentar atraso", afirmou.
Para o Estado de São Paulo, o executivo assinalou que a B2W voltou a oferecer a "entrega atômica", em que se compromete a entregar os produtos no mesmo dia da compra.
As ações da B2W registravam forte desvalorização nesta sexta-feira e, às 15h05, caíam 5,43 por cento, enquanto o Ibovespa subia 2,14 por cento.