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Azul diz que Latam não deu chance à sua oferta de US$ 13 bilhões

Companhia “rejeitou totalmente” a oferta, embora a venda seja melhor para credores, argumenta a interessada

Aeronave avião Latam decolando (Victor Moriyama/Bloomberg)

Aeronave avião Latam decolando (Victor Moriyama/Bloomberg)

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Bloomberg

Publicado em 26 de janeiro de 2022 às 16h14.

Última atualização em 27 de janeiro de 2022 às 21h14.

A Azul há meses vem manifestando interesse em uma parceria com a chilena Latam, mas a companhia aérea em recuperação se recusou a se envolver seriamente em negociações, disseram advogados da Azul em documentos judiciais. A Azul disse que seu acordo delineado em um documento de 11 de novembro avalia a Latam em US$ 13 bilhões e forneceria mais aos credores do que a atual proposta, que está prestes a buscar a aprovação do tribunal.

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A Latam disse que a oferta da Azul carecia de detalhes críticos, como a maneira que o negócio seria executado, quanto tempo levaria e se poderia ser aprovado pelos reguladores, bem como o suporte necessário dos credores. O plano de reestruturação da Latam é apoiado por um grupo-chave de credores, incluindo a SVPGlobal, Sculptor Capital Management e Sixth Street Partners, e seus maiores acionistas.

Saída estratégica

A Latam se aproxima de um momento crítico em seu esforço para sair do processo de recuperação, que começou com o pedido de proteção contra credores por meio do capítulo 11 da Lei de Falências em maio de 2020, quando as restrições à mobilidade impostas pelo Covid-19 impediram as viagens internacionais. Na quinta-feira, a empresa buscará a permissão de um juiz de falências para começar a recolher votos de credores em seu plano de reestruturação. Seu comitê oficial de credores se opõe a esse passo, alegando que o plano viola a Lei de Falências dos EUA.

Um representante da Latam se recusou a comentar esta história.

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