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Avon rejeita oferta de compra de US$ 10 bi da Coty

Empresa afirmou ainda que a indicação de interesse não constitui uma "oferta real"

Mais cedo nesta segunda-feira, a Coty anunciou oferta de compra da Avon, avaliada em cerca de US$ 10 bilhões (Kevin Winter/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 15h26.

Nova York - A Avon rejeitou nesta segunda-feira proposta de aquisição apresentada mais cedo pelo grupo de cosméticos Coty, avaliada em cerca de 10 bilhões de dólares.

A Coty, cujos produtos incluem fragrâncias de celebridades como Lady Gaga e Beyoncé, informou não ter intenção de fazer uma oferta hostil pela empresa de venda direta de cosméticos, mas acrescentou não ter tido "sucesso" em negociar a oferta com a Avon.

De origem francesa e atualmente controlada majoritariamente por Joh A Benckiser, a Coty propôs 23,25 dólares por ação da Avon, um prêmio de 20 por cento sobre a cotação de fechamento na sexta-feira.

A Avon, por sua vez, disse que a oferta "subavalia substancialmente" a companhia. As ações da empresa norte-americana chegaram a subir quase 20 por cento antes da abertura do mercado em Nova York.

A Coty afirmou ter anunciado a oferta após enviar à presidente-executiva da Avon, Andrea Jung, três cartas detalhando a proposta.

"Não entendemos como a falta de disposição do conselho em discutir nossa proposta pode melhor atender aos interesses dos acionistas da Avon", disse o presidente do conselho da Coty, Bart Becht, em carta a Jung nesta segunda-feira.

A Coty afirmou ainda que está disposta a elevar a oferta, caso a Avon mostre que há maior valor na companhia, ao abrir os números da empresa.

As ações da Avon, que vem eliminando empregos, recuaram quase 50 por cento nos últimos 18 meses. A companhia é avaliada em apenas 8 bilhões de dólares atualmente, bem abaixo do pico de 21,8 bilhões de junho de 2004.

Segundo a Coty, a nova empresa se chamaria "Avon-Coty", sendo que o modelo de venda direta favoreceria suas marcas de cosméticos.

A Avon está buscando um substituto para Jung, no comando desde 1999. A companhia vem enfrentando queda no número de consultoras de vendas nos Estados Unidos. No período de festas de fim de ano, as vendas caíram em mercados emergentes como Brasil e Rússia.

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Nova York - A Avon rejeitou nesta segunda-feira proposta de aquisição apresentada mais cedo pelo grupo de cosméticos Coty, avaliada em cerca de 10 bilhões de dólares.

A Coty, cujos produtos incluem fragrâncias de celebridades como Lady Gaga e Beyoncé, informou não ter intenção de fazer uma oferta hostil pela empresa de venda direta de cosméticos, mas acrescentou não ter tido "sucesso" em negociar a oferta com a Avon.

De origem francesa e atualmente controlada majoritariamente por Joh A Benckiser, a Coty propôs 23,25 dólares por ação da Avon, um prêmio de 20 por cento sobre a cotação de fechamento na sexta-feira.

A Avon, por sua vez, disse que a oferta "subavalia substancialmente" a companhia. As ações da empresa norte-americana chegaram a subir quase 20 por cento antes da abertura do mercado em Nova York.

A Coty afirmou ter anunciado a oferta após enviar à presidente-executiva da Avon, Andrea Jung, três cartas detalhando a proposta.

"Não entendemos como a falta de disposição do conselho em discutir nossa proposta pode melhor atender aos interesses dos acionistas da Avon", disse o presidente do conselho da Coty, Bart Becht, em carta a Jung nesta segunda-feira.

A Coty afirmou ainda que está disposta a elevar a oferta, caso a Avon mostre que há maior valor na companhia, ao abrir os números da empresa.

As ações da Avon, que vem eliminando empregos, recuaram quase 50 por cento nos últimos 18 meses. A companhia é avaliada em apenas 8 bilhões de dólares atualmente, bem abaixo do pico de 21,8 bilhões de junho de 2004.

Segundo a Coty, a nova empresa se chamaria "Avon-Coty", sendo que o modelo de venda direta favoreceria suas marcas de cosméticos.

A Avon está buscando um substituto para Jung, no comando desde 1999. A companhia vem enfrentando queda no número de consultoras de vendas nos Estados Unidos. No período de festas de fim de ano, as vendas caíram em mercados emergentes como Brasil e Rússia.

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