Avianca terá rota para carga entre São Paulo e Manaus
Companhia aguarda a chegada de sua mais nova aeronave, uma A-330-200 da Airbus, com capacidade para transportar até 68 toneladas
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 18h58.
São Paulo - A Avianca Brasil planeja iniciar em junho a operação de uma rota dedicada exclusivamente ao transporte de cargas. A companhia aguarda a chegada de sua mais nova aeronave, uma A-330-200 da Airbus , com capacidade para transportar até 68 toneladas, para dar início à rota São Paulo - Manaus, que não opera atualmente, nem mesmo para o transporte de passageiros.
"Será nosso primeiro avião exclusivo de carga e com ele vamos entrar num segmento que não atuamos ainda, que é a carga industrial", disse o vice-presidente Comercial e de Marketing da Avianca, Tarcísio Gargioni.
Atualmente a companhia atua somente com carga fracionada, transportada nos porões de suas aeronaves de passageiros. Conforme a companhia, no ano passado foram transportados mais de 18 mil toneladas, volume 50% superior ao transportado em 2012. Já o faturamento da divisão de carga cresceu 62% em relação ao ano anterior, respondendo por 3,5% da receita total da Avianca Brasil, cujo montante não foi revelado.
Gargioni não revelou o investimento da Avianca para o início da operação de transporte de carga industrial ou qual a meta da companhia com o novo negócio, lembrou apenas que Manaus concentra grande capacidade produtiva de bens que devem ser transportados para o Sudeste, particularmente para São Paulo, na principal rota de carga do País.
A julgar pela expectativa de volumes a serem transportados pelo cargueiro, a nova rota deve impulsionar o faturamento da Avianca Brasil. A previsão inicial da companhia é transportar 100 toneladas por dia, ou 2 mil tonelada por mês, já que a aérea planeja realizar cinco voos semanais, de segunda à sexta-feira. Com isso, em um ano a rota já ampliaria em 33% o volume transportado em relação ao verificado no ano passado.
Além desses voos, a aeronave também deve ser utilizada para transporte internacional de carga, entre América do Sul e Estados Unidos. "Vamos implementar rotas internacionais de maneira gradual, para complementar a operação, porque uma aeronave como essa não pode operar só oito horas por dia", disse Gargioni, comentando que a aeronave vai ser compartilhada com a Avianca Holding, a empresa colombiana-salvadorenha controlada pelo Synergy Group, que também detém a Avianca Brasil. Entre os destinos internacionais estariam Santiago, Bogotá e Miami.
Além da nova rota São Paulo-Manaus, a companhia também prevê o crescimento de suas operações de transporte de carga com a chegada de novas aeronaves de passageiros. A Avianca recebe entre abril e maio mais sete aeronaves, que permitirão ampliar a frequência para rotas que a companhia já opera, como Rio (Santos Dumont)-Brasília, São Paulo-Recife e São Paulo-Fortaleza. Além disso, no segundo semestre, a Avianca deve dar início a mais dois destinos: Belém e Goiânia.
As novas aeronaves, A320, têm mais espaço de porão que as utilizadas atualmente pela companhia, e permitirão um crescimento da capacidade para carga fracionada, segundo Gargioni. "Nosso objetivo é aumentar em 30% o volume transportado com carga fracionada", comentou.
São Paulo - A Avianca Brasil planeja iniciar em junho a operação de uma rota dedicada exclusivamente ao transporte de cargas. A companhia aguarda a chegada de sua mais nova aeronave, uma A-330-200 da Airbus , com capacidade para transportar até 68 toneladas, para dar início à rota São Paulo - Manaus, que não opera atualmente, nem mesmo para o transporte de passageiros.
"Será nosso primeiro avião exclusivo de carga e com ele vamos entrar num segmento que não atuamos ainda, que é a carga industrial", disse o vice-presidente Comercial e de Marketing da Avianca, Tarcísio Gargioni.
Atualmente a companhia atua somente com carga fracionada, transportada nos porões de suas aeronaves de passageiros. Conforme a companhia, no ano passado foram transportados mais de 18 mil toneladas, volume 50% superior ao transportado em 2012. Já o faturamento da divisão de carga cresceu 62% em relação ao ano anterior, respondendo por 3,5% da receita total da Avianca Brasil, cujo montante não foi revelado.
Gargioni não revelou o investimento da Avianca para o início da operação de transporte de carga industrial ou qual a meta da companhia com o novo negócio, lembrou apenas que Manaus concentra grande capacidade produtiva de bens que devem ser transportados para o Sudeste, particularmente para São Paulo, na principal rota de carga do País.
A julgar pela expectativa de volumes a serem transportados pelo cargueiro, a nova rota deve impulsionar o faturamento da Avianca Brasil. A previsão inicial da companhia é transportar 100 toneladas por dia, ou 2 mil tonelada por mês, já que a aérea planeja realizar cinco voos semanais, de segunda à sexta-feira. Com isso, em um ano a rota já ampliaria em 33% o volume transportado em relação ao verificado no ano passado.
Além desses voos, a aeronave também deve ser utilizada para transporte internacional de carga, entre América do Sul e Estados Unidos. "Vamos implementar rotas internacionais de maneira gradual, para complementar a operação, porque uma aeronave como essa não pode operar só oito horas por dia", disse Gargioni, comentando que a aeronave vai ser compartilhada com a Avianca Holding, a empresa colombiana-salvadorenha controlada pelo Synergy Group, que também detém a Avianca Brasil. Entre os destinos internacionais estariam Santiago, Bogotá e Miami.
Além da nova rota São Paulo-Manaus, a companhia também prevê o crescimento de suas operações de transporte de carga com a chegada de novas aeronaves de passageiros. A Avianca recebe entre abril e maio mais sete aeronaves, que permitirão ampliar a frequência para rotas que a companhia já opera, como Rio (Santos Dumont)-Brasília, São Paulo-Recife e São Paulo-Fortaleza. Além disso, no segundo semestre, a Avianca deve dar início a mais dois destinos: Belém e Goiânia.
As novas aeronaves, A320, têm mais espaço de porão que as utilizadas atualmente pela companhia, e permitirão um crescimento da capacidade para carga fracionada, segundo Gargioni. "Nosso objetivo é aumentar em 30% o volume transportado com carga fracionada", comentou.