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Avianca nega necessidade do BNDES para adquirir TAP

A Avianca fechou 2012 com aproximadamente 5 milhões de passageiros transportados no País, afirmou Efromovich. Segundo ele, a expectativa é chegar a 6 milhões neste ano


	O presidente negou que seriam necessários recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição
 (Germano Lüders/EXAME.com)

O presidente negou que seriam necessários recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 16h09.

Brasília - O presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, disse nesta segunda-feira que aguarda a publicação de um novo edital para a privatização da companhia aérea portuguesa TAP, mas negou que seriam necessários recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição.

"Não existe TAP para nós hoje, zero, não tenho o que falar mesmo. Eles (autoridades portuguesas) têm de publicar o edital, isso vai ser público, vocês vão saber no mesmo dia que a gente. Não precisamos do BNDES, nós equacionamos o financiamento com uma estrutura no exterior. O BNDES interessa sempre, temos outros financiamentos com o BNDES na área naval, mas zero TAP, zero BNDES. Acredite em mim", afirmou Efromovich a jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto, onde se reúne com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. De acordo com Efromovich, a reunião com a ministra é "institucional".

A Avianca fechou 2012 com aproximadamente 5 milhões de passageiros transportados no País, afirmou Efromovich. Segundo ele, a expectativa é chegar a 6 milhões neste ano.

"Se o mercado aqui explodir, temos como alternar aviões que iriam eventualmente para o Equador, Peru, Colômbia, trazermos para o Brasil. O mercado brasileiro é importante, queremos crescer com qualidade", disse.

Questionado sobre a mudança no comando da Secretaria de Aviação Civil (SAC) - a presidente Dilma Rousseff trocou Wagner Bittencourt por Moreira Franco -, Efromovich respondeu: "É política, atuamos bem com a SAC sob a administração do ministro Bittencourt, tenho certeza que vamos atuar da mesma forma com a administração do Moreira Franco. O nosso problema tá super voltado à satisfação do nosso cliente."

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