As melhores por setor
Com funcionários que vestem a camisa, indústria química e petroquímica lidera a lista das melhores de 2006
Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h33.
Pelo segundo ano consecutivo, o setor químico e petroquímico é o que tem o maior número de empresas incluídas na lista das 150 melhores. São 17 ao todo, duas a menos do que em 2005. O segundo lugar é do setor automotivo, com 15. Na seqüência, aparecem 12 empresas de serviços diversos. No final da lista, com três empresas, aparecem os setores indústrias diversas, mecânico e papel e celulose. Este ano o Guia trouxe empresas de 21 setores da economia.
Setor de destaque | |
O campeão da lista classificou 17 empresas entre as 150 melhores.Confira as primeiras: | |
Química e petroquímica | |
1a | SyntekO |
2a | Iharabras |
3a | Kraton |
4a | Owens Corning |
5a | Copesul |
As organizações que obtiveram a melhor avaliação dentro do segmento campeão foram, pela ordem, Synteko, Iharabras, Kraton, Owens Corning e Companhia Petroquímica do Sul (veja quadro As Primeiras por Ramo de Atuação). O que mais chama a atenção no setor químico e petroquímico é o grau de identidade que os seus 19 005 funcionários têm com as empresas para as quais trabalham. A média do segmento nesse quesito foi de 90,49, enquanto a das 150 é de 87,43. As cinco primeiras apresentam uma média ainda melhor: 95,19. O pessoal demonstra também muita motivação e satisfação. Mas, ao avaliar as chances de aprendizado e desenvolvimento profissional que as organizações oferecem, os colaboradores não foram tão entusiasmados. Nesse quesito os funcionários das 17 empresas estão um pouco menos satisfeitos do que os das 150, com uma nota média de 74,24, ante 75,15 das demais. A média das cinco primeiras, no entanto, é de 82,56. A Synteko, 1o lugar da categoria, obteve neste ano sua terceira classificação no Guia. As duas anteriores foram em 2002 e 2005. O produto que leva o seu nome se transformou em sinônimo de verniz para assoalhos. Nem mesmo a entrada de concorrentes estrangeiros no mercado conseguiu desbancar a força da marca Synteko, o que só contribui para fortalecer o sentimento de orgulho de seus profissionais.
No setor automotivo, a campeã Volvo esteve pela primeira vez entre as 150 melhores no ano passado. Entre os produtos que fabrica estão caminhões, ônibus, equipamentos de construção e motores marítimos e industriais. Na percepção dos empregados das 15 empresas, o setor vai muito bem nos quesitos identidade, satisfação e motivação, aprendizado e desenvolvimento e liderança. Nenhuma de suas médias ficou abaixo da média das 150. Mas, de maneira geral, as organizações do setor automotivo não tiveram bom desempenho na categoria remuneração e benefícios, com média de 49,12, ante 52,16 das demais. As cinco primeiras colocadas também ficaram abaixo da média geral, com 51,50. Isso significa que o setor vem se descuidando um pouco dos chamados fatores higiênicos, ou seja, que não são determinantes para que o funcionário diga se a empresa é ou não um bom lugar para trabalhar, mas que, se deixados em segundo plano, podem atingir em cheio a motivação do time e comprometer o desempenho do setor no próximo ano.
Confira nas tabelas desta matéria como estão divididas as empresas em seus respectivos setores e as organizações que foram melhor avaliadas em cada um deles.