As 10 maiores empresas de Defesa do mundo
Americanas e europeias dominam a indústria bélica mundial, segundo lista da Sipri
Da Redação
Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 12h52.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h26.
São Paulo – A Stockholm International Peace Research Institute (Sipri) divulgou a lista das 100 maiores empresas do setor de Defesa no mundo. O estudo se baseia em dados de 2010. Naquele ano, essas 100 empresas venderam 411,1 bilhões de dólares em armamentos – cerca de 1% a mais, em termos reais, que no ano anterior. Segundo a Sipri, trata-se de um setor extremamente concentrado. Os dez maiores grupos concentram 56% das vendas, ou cerca de 230 bilhões de dólares. O foco da Sipri, que tem parte de seus custos bancados pelo governo sueco, é mapear zonas de conflito e a indústria bélica. Clique nas fotos para saber quais são as maiores empresas da indústria bélica.
A americana Lockheed Martin é a maior empresa de armamentos do mundo. Em 2010, suas vendas totais somaram 45,803 bilhões de dólares. O setor de Defesa representou 35,73 bilhões de dólares em vendas, ou quase 7% mais que no ano anterior. A empresa também atua no setor aeroespacial e de aviação, entre outros. Na área de Defesa, uma de suas especialidades são os caças e aviões militares, como o F-22 Raptor da foto.
A britânica BAE Systems é a segunda maior empresa do mundo no setor de Defesa, além de atuar também em aviação, tecnologia aeroespacial e segurança. Em 2010, a indústria bélica rendeu vendas de 32,880 bilhões de dólares à empresa, ou 95% de seu faturamento total. Entre os principais projetos dos quais a empresa participou, está o desenvolvimento de caças como o F-35 Lightning II e o Eurofighter Typhoon.
A americana Boeing é a terceira maior do setor, segundo a Sipri. Embora seu lado mais conhecido seja o da aviação comercial, brigando pela liderança desse mercado com a europeia Airbus, a Boeing também atua fortemente no desenvolvimento de caças, aviões militares, sistemas eletrônicos, mísseis e tecnologia aeroespacial. Em parceria com a Northrop Grumman e a General Electric, a Boeing é uma das responsáveis pelo desenvolvimento de um dos aviões militares mais originais dos últimos tempos, o B-2 Spirit, com seu jeitão de disco-voador. Em 2010, as vendas militares da Boeing somaram 31,360 bilhões de dólares, ou 49% de seu faturamento total.
Criada em 1994 a partir da fusão das empresas que formam o seu nome, a Northrop Grummam é a quarta maior empresa do setor. Americana, a companhia faturou 28,150 bilhões de dólares em 2010 com a venda de artigos militares, como aviões, sistemas e navios de guerra. A cifra representou 81% de seu faturamento total. Uma área em que a empresa vem apostando é a dos drones, aviões militares não tripulados para missões de espionagem e ataque. O da foto é o Block 30 Global Hawk.
A também americana General Dynamics é outra que se destaca no ranking da Sipri, ocupando o quinto lugar. Em 2010, suas vendas de equipamentos militares somaram 23,940 bilhões de dólares, ou 74% de tudo o que faturou. Seu portfólio é composto por equipamentos de artilharia, veículos militares, munição, sistemas eletrônicos e armas de pequeno porte.
Outra americana no ranking do Sipri: a Raytheon, que surge em sexto lugar. No ano retrasado, pouco mais de 90% das vendas, ou 22,980 bilhões de dólares, veio do setor de armamentos. A empresa é especializada em sistemas eletrônicos e mísseis.
A europeia EADS é uma das donas da Airbus, mas também tem forte atuação no setor militar. Em 2010, 16,360 bilhões de dólares, ou 27% de suas vendas totais, vieram do mercado de Defesa. Em seu portfólio, estão o desenvolvimento de aviões militares, sistemas eletrônicos, mísseis e tecnologia aeroespacial.
A Itália também está representada no ranking das maiores empresas bélicas do mundo, com a Finmeccanica. Em 2010, a companhia faturou 14,410 bilhões de dólares com vendas para o setor de Defesa. A cifra a colocou na oitava posição da lista da Sipri, e representou 58% de seu faturamento total. A empresa desenvolve diversos artefatos militares, como mísseis, veículos blindados e munição.
Ok, a foto não é muito charmosa. Não tem nada a ver com caças e carros de combate. Mas, acredite, a L-3 Communications é uma das gigantes mundiais do setor de Defesa. Em 2010, essa empresa americana faturou 13,070 bilhões de dólares com contratos militares, o equivalente a 93% de sua receita. A companhia desenvolve sistemas eletrônicos para uso militar, além de prestar diversos serviços para as Forças Armadas. Não julgue o estande modesto dessa feira – ela é a nona maior do setor.
A décima empresa da lista da Sipri é a americana United Technologies. Em 2010, a empresa faturou 11,410 bilhões de dólares com o mercado de Defesa, para o qual fornece aeronaves, sistemas eletrônicos e motores para veículos blindados. O montante representou 21% de suas receitas.
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