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Arteris descarta participar em leilões de rodovias deste ano

Companhia ainda avalia os trechos que serão licitados em 2014, segundo seu diretor de relações com investidores, Alessandro Levy

BR-050: nos leilões realizados neste ano, a Arteris participou apenas da licitação da BR-050 (MG), que foi vencida pelo Consórcio Planalto (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 13h17.

São Paulo - A empresa de concessões de rodovias Arteris descartou participar dos leilões de estradas federais BR-163 (MS) e BR-040 (DF/GO/MG), que ocorrem nos dias 17 e 27 de dezembro, mas ainda avalia os trechos que serão licitados em 2014, segundo seu diretor de relações com investidores, Alessandro Levy.

"A BR-040 nós já estudamos (quando o governo) tentou leiloar e foi cancelada. E não temos o interesse em participar", disse Levy a jornalistas nesta terça-feira, acrescentando que também não há interesse na BR-163.

Nos leilões realizados neste ano, a Arteris participou apenas da licitação da BR-050 (MG), que foi vencida pelo Consórcio Planalto, formada por empresas de pequeno e médio porte.

Sobre as rodovias cujos leilões ficaram para 2014, o diretor afirmou que a Arteris está avaliando. "Temos interesse, a questão é estudar ... Vamos estudar todos".

Segundo ele, a empresa também irá avaliar aquelas rodovias que o governo decidir fazer Parcerias Público-Privadas (PPPs).

Questionado sobre interesse na rodovia de Tamoios, que liga a capital paulista ao litoral Norte de São Paulo, Levy afirmou que "interessa", mas que também deveria ser feita uma PPP nesse projeto. "É uma obra muito grande, exige PPP. Mas é rodovia que interessa".

Investimentos

Embora tenha evitado dar números, o presidente da empresa, David Diaz, afirmou que os investimentos de 2014 serão maiores que os 1,3 bilhão de reais previstos para 2013.


Além disso, Diaz garantiu que a expectativa para o próximo ano é de que o tráfego de veículos nas rodovias da Arteris cresça mais que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

"O trafego tem relação com a economia, mas mais para veículos pesados. A expectativa é ter crescimento acima do PIB no ano que vem ... até pelo efeito de veículos leves, com as vendas de automóveis e consumo das famílias", disse.

Economistas prevêem em média um crescimento de 2,10 por cento no PIB brasileiro em 2014, segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central na segunda-feira.

A Arteris, que tem a concessão de rodovias como a Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, e Fernão Dias, que liga a capital paulista a Belo Horizonte, mantém a posição de focar nos investimentos nos ativos atuais.

"Temos três opções para crescer: leilões, que estamos olhando caso a caso; mercado secundário (de aquisições de projetos já existentes), que hoje é pequeno; e investimentos nas nossas próprias concessões", disse Diaz, acrescentando que a principal opção atualmente é de investimentos em seus ativos atuais.

Em agosto, a companhia assinou um termo de conduta com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em agosto, para a conclusão de obras atrasadas.

A empresa atribui os atrasos a burocracia e demora em obter licenças, e espera agora concluir nos próximos três anos importantes obras como a duplicação da Serra do Cafezal, na Régis Bittencourt, e no chamado Contorno de Florianópolis.

A Arteris afirmou em outubro que pretende investir 7 bilhões de reais em suas nove concessões de rodovias nos próximos cinco anos.

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São Paulo - A empresa de concessões de rodovias Arteris descartou participar dos leilões de estradas federais BR-163 (MS) e BR-040 (DF/GO/MG), que ocorrem nos dias 17 e 27 de dezembro, mas ainda avalia os trechos que serão licitados em 2014, segundo seu diretor de relações com investidores, Alessandro Levy.

"A BR-040 nós já estudamos (quando o governo) tentou leiloar e foi cancelada. E não temos o interesse em participar", disse Levy a jornalistas nesta terça-feira, acrescentando que também não há interesse na BR-163.

Nos leilões realizados neste ano, a Arteris participou apenas da licitação da BR-050 (MG), que foi vencida pelo Consórcio Planalto, formada por empresas de pequeno e médio porte.

Sobre as rodovias cujos leilões ficaram para 2014, o diretor afirmou que a Arteris está avaliando. "Temos interesse, a questão é estudar ... Vamos estudar todos".

Segundo ele, a empresa também irá avaliar aquelas rodovias que o governo decidir fazer Parcerias Público-Privadas (PPPs).

Questionado sobre interesse na rodovia de Tamoios, que liga a capital paulista ao litoral Norte de São Paulo, Levy afirmou que "interessa", mas que também deveria ser feita uma PPP nesse projeto. "É uma obra muito grande, exige PPP. Mas é rodovia que interessa".

Investimentos

Embora tenha evitado dar números, o presidente da empresa, David Diaz, afirmou que os investimentos de 2014 serão maiores que os 1,3 bilhão de reais previstos para 2013.


Além disso, Diaz garantiu que a expectativa para o próximo ano é de que o tráfego de veículos nas rodovias da Arteris cresça mais que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

"O trafego tem relação com a economia, mas mais para veículos pesados. A expectativa é ter crescimento acima do PIB no ano que vem ... até pelo efeito de veículos leves, com as vendas de automóveis e consumo das famílias", disse.

Economistas prevêem em média um crescimento de 2,10 por cento no PIB brasileiro em 2014, segundo o relatório Focus divulgado pelo Banco Central na segunda-feira.

A Arteris, que tem a concessão de rodovias como a Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, e Fernão Dias, que liga a capital paulista a Belo Horizonte, mantém a posição de focar nos investimentos nos ativos atuais.

"Temos três opções para crescer: leilões, que estamos olhando caso a caso; mercado secundário (de aquisições de projetos já existentes), que hoje é pequeno; e investimentos nas nossas próprias concessões", disse Diaz, acrescentando que a principal opção atualmente é de investimentos em seus ativos atuais.

Em agosto, a companhia assinou um termo de conduta com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em agosto, para a conclusão de obras atrasadas.

A empresa atribui os atrasos a burocracia e demora em obter licenças, e espera agora concluir nos próximos três anos importantes obras como a duplicação da Serra do Cafezal, na Régis Bittencourt, e no chamado Contorno de Florianópolis.

A Arteris afirmou em outubro que pretende investir 7 bilhões de reais em suas nove concessões de rodovias nos próximos cinco anos.

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