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Arco Educação compra Sistema Positivo de Ensino

A Arco Educação pagará 1,65 bilhão de reais pelo negócio e passará a atender 1,2 milhão de alunos em 4.800 escolas brasileiras

Ari de Sá Neto, CEO e fundador da Arco Educação: empresa brasileira pouco conhecida começou como uma única escola na região nordeste do país (Arco Educação/Divulgação)

Ari de Sá Neto, CEO e fundador da Arco Educação: empresa brasileira pouco conhecida começou como uma única escola na região nordeste do país (Arco Educação/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 7 de maio de 2019 às 18h44.

Última atualização em 7 de maio de 2019 às 18h47.

A Arco Platform Limited, ou Arco Educação, acaba de anunciar a aquisição do Sistema Positivo de Ensino. A startup, companhia cearense que oferece serviços de ensino, assinou hoje, 7, acordo vinculante para aquisição de 100% do capital social do sistema. 

O Sistema Positivo de Ensino atende a mais de 695 mil alunos em cerca de 3.400 escolas particulares em todos os estados do Brasil. A compra mais do que dobra a presença da Arco, que passará a atender aproximadamente 1,2 milhão de alunos em cerca de 4.800 escolas brasileiras.

A conclusão da transação está condicionada à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Caso aprovada, a Arco Educação pagará 1,65 bilhão de reais pelo negócio.

A aquisição contempla apenas as marcas e soluções educacionais destinadas a escolas privadas do Sistema Positivo de Ensino e não envolve nenhum outro ativo, empresa ou unidade de negócio do Grupo. Estão excluídos do escopo da transação colégios, curso pré-vestibular e universidades do Grupo Positivo, assim como o Sistema Aprende Brasil, que atende escolas públicas, e a Posigraf.

“Esta aquisição expande significativamente nossa presença e impulsiona nossa escala, fortalecendo nossa capacidade de investir em conteúdo e tecnologia de alta qualidade”, disse Ari de Sá Neto, CEO e fundador da Arco, em comunicado.

A Arco abriu capital na Nasdaq em setembro do ano passado, quando viu seu valor de mercado subir 34% e atingir 1,18 bilhão de dólares. Na ocasião, a operação não foi muito divulgada no Brasil, de olho nos investidores americanos. Hoje, o valor da companhia está em 1,6 bilhão de dólares.

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