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Após rejeição da Panasonic, Sony pode investir na Olympus

O acordo transformaria a Sony, com 10% das participações, na principal acionista da fabricante de equipamentos médicos e fotográficos

A Olympus, sacudida desde 2011 por um escândalo contábil, procura formar possíveis alianças de capital com outras empresas japonesas para melhorar sua situação (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 08h39.

Tóquio - A Sony pode investir cerca de 50 bilhões de ienes (496 milhões de euros) na Olympus para tornar-se sua principal acionista, após a Panasonic rejeitar um acordo similar, informou nesta sexta-feira a agência 'Kyodo'.

As duas empresas pretendem assinar, até o final de julho, um acordo pelo qual a Sony se transformaria, com 10% das participações, na principal acionista da fabricante de equipamentos médicos e fotográficos, com a qual formaria uma aliança de capital, explicaram fontes ligadas à negociação.

A Sony, cada vez mais interessada na tecnologia médica dentro de sua estratégia de crescimento, pode aproveitar a liderança mundial da Olympus no mercado de endoscópios. A Olympus, por sua vez, poderia tirar proveito da gigante da eletrônica para alavancar seu deficitário setor de câmeras digitais.

A Olympus, sacudida desde o final do ano passado por um escândalo contábil, procura desde abril formar possíveis alianças de capital com outras empresas japonesas para melhorar sua situação.

Além de Sony e Panasonic, grupos como a Fujifilm e a fabricante de equipamentos médicos Terumo também demonstraram interesse em investir na multinacional.

Depois de ter admitido perdas encobertas próximas a 900 milhões de euros em investimentos desde a década de 1990, a Olympus apresentou uma perda líquida de 49 bilhões de ienes (486 milhões de euros) no último ano fiscal, concluído em 31 de março no Japão.

A empresa apresentou no início de junho um plano de reestruturação a médio prazo pelo qual despedirá até 2014 cerca de 2.700 trabalhadores no mundo todo, cerca de 7% de seu elenco.

A Olympus também eliminará 40% de seus 30 centros de produção no mundo todo até março de 2015, ao tempo que planeja desenvolver ainda mais seu setor de equipamentos médicos.

Com essas medidas, a empresa planeja registrar em 2016 um lucro líquido de 85 bilhões de ienes (844 milhões de euros).

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Tóquio - A Sony pode investir cerca de 50 bilhões de ienes (496 milhões de euros) na Olympus para tornar-se sua principal acionista, após a Panasonic rejeitar um acordo similar, informou nesta sexta-feira a agência 'Kyodo'.

As duas empresas pretendem assinar, até o final de julho, um acordo pelo qual a Sony se transformaria, com 10% das participações, na principal acionista da fabricante de equipamentos médicos e fotográficos, com a qual formaria uma aliança de capital, explicaram fontes ligadas à negociação.

A Sony, cada vez mais interessada na tecnologia médica dentro de sua estratégia de crescimento, pode aproveitar a liderança mundial da Olympus no mercado de endoscópios. A Olympus, por sua vez, poderia tirar proveito da gigante da eletrônica para alavancar seu deficitário setor de câmeras digitais.

A Olympus, sacudida desde o final do ano passado por um escândalo contábil, procura desde abril formar possíveis alianças de capital com outras empresas japonesas para melhorar sua situação.

Além de Sony e Panasonic, grupos como a Fujifilm e a fabricante de equipamentos médicos Terumo também demonstraram interesse em investir na multinacional.

Depois de ter admitido perdas encobertas próximas a 900 milhões de euros em investimentos desde a década de 1990, a Olympus apresentou uma perda líquida de 49 bilhões de ienes (486 milhões de euros) no último ano fiscal, concluído em 31 de março no Japão.

A empresa apresentou no início de junho um plano de reestruturação a médio prazo pelo qual despedirá até 2014 cerca de 2.700 trabalhadores no mundo todo, cerca de 7% de seu elenco.

A Olympus também eliminará 40% de seus 30 centros de produção no mundo todo até março de 2015, ao tempo que planeja desenvolver ainda mais seu setor de equipamentos médicos.

Com essas medidas, a empresa planeja registrar em 2016 um lucro líquido de 85 bilhões de ienes (844 milhões de euros).

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