Negócios

Após impulso com China, Apple deve lutar por consumidores

Acordo com a maior operadora de telefonia móvel do mundo, esperado para esta semana, dá à Apple 759 milhões de novos potenciais consumidores


	Loja da Apple em Hong Kong: Apple se encontrará em uma batalha familiar e cara com sua principal rival em smartphones, a sul-coreana Samsung Electronics
 (Lam Yik Fei/Getty Images)

Loja da Apple em Hong Kong: Apple se encontrará em uma batalha familiar e cara com sua principal rival em smartphones, a sul-coreana Samsung Electronics (Lam Yik Fei/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 10h45.

Pequim - Apesar de toda a expectativa, o muito aguardado acordo da Apple com a China Mobile pode resultar em pouco mais que um impulso momentâneo nas receitas da gigante norte-americana.

Um acordo com a maior operadora de telefonia móvel do mundo, esperado para esta semana, dá à Apple 759 milhões de novos potenciais consumidores que poderiam gerar 3 bilhões de dólares em receita em 2014, ou quase um quarto do crescimento projetado de receita da Apple em seu atual ano fiscal.

Após a bolada inicial, porém, a Apple se encontrará em uma batalha familiar e cara com sua principal rival em smartphones, a sul-coreana Samsung Electronics, para conquistar consumidores, uma carteira por vez.

"A maneira mais fácil de aumentar as vendas de iPhone sempre foi distribuição. Este era o pote no final do arco-íris e agora que chegamos lá, vai ser uma lenta batalha por consumidores, à moda antiga", disse Ben Thompson, que escreve sobre o setor de tecnologia no stratechery.com.

A China é o segundo maior mercado da Apple depois dos Estados Unidos. As vendas líquidas na China para o ano fiscal encerrado em setembro de 2013 cresceram 13 por cento, para 25,4 bilhões de dólares, correspondendo a cerca de 15 por cento dos 170,9 bilhões de dólares do total de vendas líquidas da Apple.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisAppleCelularesEmpresasEmpresas americanasempresas-de-tecnologiaIndústria eletroeletrônicaTecnologia da informação

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia