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Após conversas com Itaú, XP Investimentos pede registro para IPO

A operação envolverá a venda de um lote primário (ações novas) e secundário (papéis detidos por atuais sócios)

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XP Investimentos (foto/Divulgação)

XP Investimentos (foto/Divulgação)

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Aluísio Alves, da Reuters

Publicado em 10 de maio de 2017 às, 17h00.

Última atualização em 10 de maio de 2017 às, 18h34.

São Paulo - A XP Investimentos pediu registro para uma oferta inicial de units (IPO, na sigla em inglês), nesta quarta-feira, horas depois de admitir que conversa com o Itaú Unibanco sobre uma possível venda de participação na companhia.

A companhia, que se apresenta como maior portal de produtos financeiros independente do Brasil em termos de ativos sob custódia, vai se listar no nível 1 de governança da B3 vendendo units, cada uma representando uma ação ordinária e duas preferenciais.

A operação envolverá a venda de um lote primário (ações novas) e secundário (papéis detidos por atuais sócios) e terá a coordenação de JP Morgan, Itaú BBA, Morgan Stanely, BTG Pactual, XP Investimentos, Bank of America Merrill Lynch, Bradesco BBI, Goldman Sachs e J. Safra.

Criada em 2001, A XP tem crescido nos últimos anos apoiada numa agressiva campanha de aquisições, especialmente de corretoras menores não ligadas a grandes bancos. Entre as aquisições mais recentes estão Clear e Rico.

Esse processo teve recursos de investidores institucionais, que vêm ampliando participação na XP desde 2010. No ano passado, o fundo norte-americano de private equity General Atlanticcomprou a fatia do fundo inglês Actis na XP e ampliou sua fatia no negócio para 49 por cento do capital, numa operação que na época avaliou a XP em 3 bilhões de reais.

Agora, além da própria General Atlantic, a oferta secundária de units terá também o fundo Dynamo e 239 acionistas pessoa física, incluindo os controladores Guilherme Benchimol e Julio Ramos da Silva. Apenas nove executivos da companhia detêm 100 por cento das ações com direito a voto da XP Controle, holding controladora.

O prospecto da oferta afirma que a XP tinha 68,8 bilhões de reais ativos sob custódia no fim de março, e que tinha cerca de 2 por cento do mercado de investimentos pessoa física no país.

No fim do primeiro trimestre, a companhia tinha cerca de 1.970 agentes autônomos distribuídos em mais de 550 escritórios e 132 cidades do país, assessorando 168 mil clientes.

Além do plataforma aberta de investimentos, a empresa também tem receitas com suas unidades XP Educação e o portal financeiro Infomoney.

A XP afirma ter escritórios em Miami, Nova York e Genebra, de onde atende clientes de alta renda e clientes institucionais que investem no Brasil e na América Latina. A empresa tinha 829 funcionários no fim de março.

A receita líquida da companhia em 2016 somou 1,259 bilhão de reais, montante 90,5 por cento maior do que no ano anterior. O lucro líquido ajustado de 251 milhões de reais significou um aumento de 84,6 por cento ano a ano. De janeiro a março deste ano, a receita líquida cresceu 63 por cento enquanto o lucro deu um salto de 169 por cento, ambos na comparação anual.

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