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Após comprar Interimune, Roche não planeja mais aquisições

Segundo CEO, aquisição foi "excepcional" e não um sinal de planos mais ambiciosos de grandes aquisições

Severin Schwan, CEO da Roche: executivo disse que não houve mudança estratégia de fusões da empresa (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 16h15.

 Londres - A decisão da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/roche">Roche</a></strong> de comprar a empresa norte-americana de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/biotecnologia">biotecnologia</a></strong> InterMune por 8,3 bilhões de dólares no mês passado foi "excepcional" e não um sinal de planos mais ambiciosos de grandes aquisições, disse o presidente-executivo da farmacêutica suíça nesta terça-feira.</p> 

Desfazendo expectativas de que a Roche poderia embarcar em uma série de negócios multibilionários para reforçar presença no tratamento de doenças raras, Severin Schwan disse à Reuters que não houve mudança estratégia de fusões da empresa ou no ritmo para fazer negócios.

"Essa operação foi realmente uma coisa excepcional", disse durante visita a Londres. "O último que tivemos foi Ventana, em 2007, então é razoável esperar mais sete anos, até ver alguma operação similar." A Roche pagou 3,4 bilhões de dólares pela Ventana. Schwan também minimizou rumores de que a Roche pode querer comprar as ações na japonesa Chugai Pharmaceutical que ainda não detém, declarando-se satisfeito com a posição atual.

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Ao comprar a InterMune, a Roche trouxe a pirfenidona, nova droga promissora para tratamento de um mal até fatal nos pulmões chamado fibrose pulmonar idiopática.

Também ajuda a diversificar a maior fabricante mundial de medicamentos contra câncer, expandindo para medicina respiratória e marcando entrada no tratamento de doenças raras.

Tem havido especulação que a Roche pode estar tramando uma entrada mais forte no tratamento de doenças raras, com conversas mencionando a Alexion Pharmaceuticals e a BioMarin Pharmaceuticals como potenciais alvos. A Roche avalia cerca de 1.500 oportunidades todos os anos e concluiu cerca de 150 transações no ano passado, a maioria por produtos e tecnologias em estágio inicial.

Recentes grandes negócios no setor farmacêutico incluíram a compra da Shire pela AbbVie por 54 bilhões de dólares e a aquisição da Covidien pela Medtronic por 43 bilhões de dólares.

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