Após Celfin, BTG se diz pronto para novas aquisições
Além de possíveis compras, uma entrada na Argentina também está no radar
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 13h47.
São Paulo - O BTG Pactual , do banqueiro André Esteves, está pronto para novas oportunidades de aquisições, após oficializar a aquisição do banco de investimentos chileno Celfin Capital.
"Temos uma índice de Basileia confortável (17,5 por cento), capital suficiente para novas aquisições", disse Esteves a jornalistas nesta quarta-feira, ao dar detalhes do negócio pelo qual o banco brasileiro pagou 245 milhões de dólares, mais o equivalente a 2,4 por cento das ações do BTG Pactual.
Os principais alvos da instituição na América Latina são Chile, Peru e Colômbia, tanto para as áreas de merchant bank, quanto para assessoria em fusões e aquisições, gestão de recursos e de mercado de capitais, atividades que já exerce no Brasil. Uma entrada na Argentina também está no radar.
"A agenda mundial para América Latina é muito relevante em termos de investimentos e o nosso plano, assim o Itaú (Unibanco) é sermos líderes regionais", disse Esteves.
Dos cerca de 100 bilhões de dólares que o banco tem em recursos sob gestão, parte é oriunda de grandes investidores globais, como fundos soberanos da Ásia e do Oriente Médio. O BTG também administra fundos de investidores do Japão e da China no Brasil e está levantando outro fundo de infraestrutura "muito grande" para o país.
Segundo Persio Arida, sócio do BTG, a integração regional da América Latina, com maior fluxo de investimentos entre os vizinhos, tais como a recente compra de uma fatia na Usiminas pela ítalo-argentina Techint, deve se acelerar.
"Além disso, os investimentos da China no Brasil já não são apenas em commodities e a redistriuição de riquezas entre países ricos e emergentes nos cria um potencial enorme", disse.
Panamericano
Segundo Esteves, a "arrumação" do Banco Panamericano, comprado há um ano pelo BTG após o ex-banco do empresário Silvio Santos ter sido atingido por uma fraude de mais de 4 bilhões de reais, já está "do meio pra frente".
Segundo ele, com a compra da Brazilian Finance e Real Estate, no final de 2011, não há planos de novas aquisições do banco no setor imobiliário.
"A Brazilian Finance já é a maior financiadora imobiliária do país pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário)", disse.
São Paulo - O BTG Pactual , do banqueiro André Esteves, está pronto para novas oportunidades de aquisições, após oficializar a aquisição do banco de investimentos chileno Celfin Capital.
"Temos uma índice de Basileia confortável (17,5 por cento), capital suficiente para novas aquisições", disse Esteves a jornalistas nesta quarta-feira, ao dar detalhes do negócio pelo qual o banco brasileiro pagou 245 milhões de dólares, mais o equivalente a 2,4 por cento das ações do BTG Pactual.
Os principais alvos da instituição na América Latina são Chile, Peru e Colômbia, tanto para as áreas de merchant bank, quanto para assessoria em fusões e aquisições, gestão de recursos e de mercado de capitais, atividades que já exerce no Brasil. Uma entrada na Argentina também está no radar.
"A agenda mundial para América Latina é muito relevante em termos de investimentos e o nosso plano, assim o Itaú (Unibanco) é sermos líderes regionais", disse Esteves.
Dos cerca de 100 bilhões de dólares que o banco tem em recursos sob gestão, parte é oriunda de grandes investidores globais, como fundos soberanos da Ásia e do Oriente Médio. O BTG também administra fundos de investidores do Japão e da China no Brasil e está levantando outro fundo de infraestrutura "muito grande" para o país.
Segundo Persio Arida, sócio do BTG, a integração regional da América Latina, com maior fluxo de investimentos entre os vizinhos, tais como a recente compra de uma fatia na Usiminas pela ítalo-argentina Techint, deve se acelerar.
"Além disso, os investimentos da China no Brasil já não são apenas em commodities e a redistriuição de riquezas entre países ricos e emergentes nos cria um potencial enorme", disse.
Panamericano
Segundo Esteves, a "arrumação" do Banco Panamericano, comprado há um ano pelo BTG após o ex-banco do empresário Silvio Santos ter sido atingido por uma fraude de mais de 4 bilhões de reais, já está "do meio pra frente".
Segundo ele, com a compra da Brazilian Finance e Real Estate, no final de 2011, não há planos de novas aquisições do banco no setor imobiliário.
"A Brazilian Finance já é a maior financiadora imobiliária do país pelo SFI (Sistema Financeiro Imobiliário)", disse.