Andrade Gutierrez declara que não sairá da Argentina
Construtora desmentiu nesta quinta-feira versões publicadas nos meios de comunicação social da Argentina de que deixaria o país, a exemplo da mineradora Vale
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 19h01.
Buenos Aires - A Construtora Andrade Gutierrez desmentiu nesta quinta-feira versões publicadas nos meios de comunicação social da Argentina de que deixaria o país, a exemplo da mineradora Vale, que suspendeu o projeto de potássio Rio Colorado. Em nota, a construtora brasileira informou que "não está encerrando suas operações no país". A construtora anunciou que, "atualmente, se encontra trabalhando na readequação de sua estrutura operacional para atender a seus projetos de infraestrutura no território argentino".
O grupo brasileiro instalou-se na Argentina em 1996, onde mantém empreendimentos de infraestrutura. "A empresa desmente versões em contrário e ratifica sua vocação de seguir trabalhando no desenvolvimento de projetos de infraestrutura que contribuam com o desenvolvimento do país", afirmou o comunicado.
A construtora foi contratada pela Vale para a obra de um porto em Bahia Blanca, na Província de Buenos Aires, que seria usado para os embarques do potássio. A Andrade Gutierrez empregou 800 operários para o projeto, de acordo com reportagem do jornal "El Cronista". Além do ancoradouro, o Rio Colorado compreendia a construção de uma mina de potássio em Malargue, Província de Mendoza, uma ferrovia para escoar a produção até o embarcadouro e uma geradora de gás não convencional.
A produção do mineral teria início em 2014 e o plano previa um investimento inicial de US$ 5,9 bilhões. Em dezembro, a Vale informou ao governo argentino que o aumento de custos e a defasagem cambial elevou o valor a US$ 8,9 bilhões, segundo o ministro de Planejamento, Julio De Vido. Em fevereiro, pouco antes de anunciar, oficialmente, a suspensão do intento, cujos trabalhos estavam paralisados desde dezembro, o montante foi elevado a US$ 10,9 bilhões.
Na sexta-feira (15), o Ministério do Trabalho, Emprego e Seguridade Social do país determinou uma medida de conciliação obrigatória para a mineradora e suspendeu todas as demissões da companhia e das empreiteiras contratadas até 11 de abril. Conforme a reportagem, após esse prazo, a Andrade Gutierrez iniciaria o processo de desmantelamento da estrutura em Bahia Blanca.
Buenos Aires - A Construtora Andrade Gutierrez desmentiu nesta quinta-feira versões publicadas nos meios de comunicação social da Argentina de que deixaria o país, a exemplo da mineradora Vale, que suspendeu o projeto de potássio Rio Colorado. Em nota, a construtora brasileira informou que "não está encerrando suas operações no país". A construtora anunciou que, "atualmente, se encontra trabalhando na readequação de sua estrutura operacional para atender a seus projetos de infraestrutura no território argentino".
O grupo brasileiro instalou-se na Argentina em 1996, onde mantém empreendimentos de infraestrutura. "A empresa desmente versões em contrário e ratifica sua vocação de seguir trabalhando no desenvolvimento de projetos de infraestrutura que contribuam com o desenvolvimento do país", afirmou o comunicado.
A construtora foi contratada pela Vale para a obra de um porto em Bahia Blanca, na Província de Buenos Aires, que seria usado para os embarques do potássio. A Andrade Gutierrez empregou 800 operários para o projeto, de acordo com reportagem do jornal "El Cronista". Além do ancoradouro, o Rio Colorado compreendia a construção de uma mina de potássio em Malargue, Província de Mendoza, uma ferrovia para escoar a produção até o embarcadouro e uma geradora de gás não convencional.
A produção do mineral teria início em 2014 e o plano previa um investimento inicial de US$ 5,9 bilhões. Em dezembro, a Vale informou ao governo argentino que o aumento de custos e a defasagem cambial elevou o valor a US$ 8,9 bilhões, segundo o ministro de Planejamento, Julio De Vido. Em fevereiro, pouco antes de anunciar, oficialmente, a suspensão do intento, cujos trabalhos estavam paralisados desde dezembro, o montante foi elevado a US$ 10,9 bilhões.
Na sexta-feira (15), o Ministério do Trabalho, Emprego e Seguridade Social do país determinou uma medida de conciliação obrigatória para a mineradora e suspendeu todas as demissões da companhia e das empreiteiras contratadas até 11 de abril. Conforme a reportagem, após esse prazo, a Andrade Gutierrez iniciaria o processo de desmantelamento da estrutura em Bahia Blanca.