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Analistas estimam queda de 1,1% no lucro da Tractebel

Companhia deve apresentar recuo no lucro líquido em função das maiores despesas com a compra de energia elétrica

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Turbinas de energia eólica operam em um campo da Tractebel Energia em Beberibe (Adriano Machado/Bloomberg)

Turbinas de energia eólica operam em um campo da Tractebel Energia em Beberibe (Adriano Machado/Bloomberg)

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Wellington Bahnemann

Publicado em 26 de julho de 2013 às, 17h56.

Rio - O lucro líquido da Tractebel deve apresentar pequeno recuo de 1,1% no segundo trimestre de 2013 frente ao mesmo período de 2012 em função das maiores despesas com a compra de energia elétrica. A média das seis projeções de mercado obtidas pelo Broadcast aponta para um resultado líquido de R$ 340,4 milhões entre abril e junho de 2013, ligeiramente inferior aos R$ 344,4 milhões de igual intervalo do ano passado. As casas consultadas foram a Ágora Corretora, o Itaú BBA, o Citi, o Morgan Stanley, o BTG Pactual e o Bank of America/Merrill Lynch. A elétrica divulga o resultado no dia 30, após o fechamento do mercado.

Segundo os analistas, a receita líquida da Tractebel, empresa de geração da GDF Suez, deve aumentar 7,2% nesse intervalo de comparação, de R$ 1,194 bilhão para R$ 1,280 bilhão. Segundo os analistas do Itaú BBA Marcos Severine, Mariana Coelho e Gabriel Laera, a expansão na receita reflete "a combinação dos contratos de venda de energia da hidrelétrica Estreito (totalmente operacional desde março de 2013) e do reajuste dos contratos de venda de energia pela inflação". Os analistas estimaram, porém, uma queda de 42% nas vendas de energia no mercado spot (à vista) nesse período de comparação.

Por sua vez, a geração de caixa medida pelo Ebitda deve recuar 3,41%, passando de R$ 779,9 milhões para R$ 753,2 milhões. A piora se deve à estratégia adotada pela Tractebel para distribuir a sua energia assegurada ao longo do ano (sazonalidade). A empresa optou por alocar um grande volume de energia no primeiro trimestre de 2013 para aproveitar preços mais altos no spot e minimizar o risco de exposição ao mercado de curto prazo. Por conta disso, a quantidade de energia assegurada disponível para o resto do ano ficou menor, o que levou a empresa a comprar oferta de terceiros para cumprir os contratos.

Os analistas também consideram que a Tractebel fará uma provisão no resultado do segundo trimestre de 2013 por causa da disputa judicial com o governo federal em torno da cobrança do custo das térmicas fora da ordem de mérito. Esse fator teria um impacto negativo no resultado final. Nos cálculos dos analistas do Citi Marcello Britto e Kaique Vasconcellos, essa provisão giraria em torno de R$ 30 milhões. A Tractebel está excluída do pagamento do custo das termelétricas acionadas por questões de segurança energética por causa de liminar obtida pela Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) contra o rateio dessas despesas entre todos os agentes do mercado.

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