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América Latina foi "a salvação" da Fiat, diz presidente

Para Sergio Marchionne, o crescimento na América Latina se centrará nos produtos da marca Jipe, especialista em veículos 4x4

O presidente da Fiat e do Grupo Chrysler, Sergio Marchionne, ressaltou a entrada em novos mercados como positiva para a empresa (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 07h13.

Toronto - O presidente da Fiat e do Grupo Chrysler, Sergio Marchionne, assegurou nesta segunda-feira que as vendas na América Latina salvaram no último ano os resultados do fabricante italiano e anunciou um aumento da comercialização de veículos de acordo com as necessidades da região.

América Latina "foi a salvação da Fiat, há de mais de um ano", disse à Agência Efe, sem detalhar números, durante visita à fábrica de fundição da Chrysler em Etobicoke, nos arredores da cidade canadense de Toronto.

"Acredito que vamos associar o crescimento à posição da Fiat (que possui 46% do capital do Grupo Chrysler) ao aumentar a produção dos Estados Unidos e México", assinalou Marchionne ao abordar o papel do Grupo Chrysler na América Latina, onde praticamente não tem presença, exceto no México.

"Veremos uma significante melhora nos volumes (de vendas) da Chrysler na América Latina graças à associação com a Fiat", acrescentou.

Segundo Marchionne, o crescimento na América Latina se centrará nos produtos da marca Jipe, especialista em veículos 4x4, e "a reintrodução de alguns veículos da marca Dodge como Fiat. O primeiro será o Fiat Freemont que será lançando agora na Europa e chegará na América Latina".

O diretor da Fiat e Chrysler acrescentou que o grupo tem um "plano muito cuidadoso de sequência de produtos que começará a produzir veículos muito mais adequados às necessidades latino-americanas".

"Mas temos que trabalhar muito duro nisto porque não é a força inata da Chrysler. Fiat necessita atuar como catalisador dessa mudança", continuou.

"Temos que ser muito cuidadosos para apresentar uma solução à medida do problema latino-americano. Mas a Fiat ajudará", concluiu.

Marchionne percorreu a fábrica de fundição da Chrysler em Etobicoke com o ministro das Finanças canadense, Jim Flaherty, a quem agradeceu os empréstimos que as autoridades canadenses concederam ao fabricante americano durante a crise de finais de 2008 e princípios de 2009.

O Grupo Chrysler anunciou na semana passada a devolução dos US$ 7,6 bilhões que os Estados Unidos e Canadá emprestaram ao fabricante para evitar seu fechamento durante a pior crise da história do setor americano.

Fiat, que possui 46% do capital do Grupo Chrysler, vai adquirir nos próximos dias 6,6% das ações que estão em posse do Governo americano desde que o fabricante recebeu dinheiro de Washington.

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América Latina "foi a salvação da Fiat, há de mais de um ano", disse à Agência Efe, sem detalhar números, durante visita à fábrica de fundição da Chrysler em Etobicoke, nos arredores da cidade canadense de Toronto.

"Acredito que vamos associar o crescimento à posição da Fiat (que possui 46% do capital do Grupo Chrysler) ao aumentar a produção dos Estados Unidos e México", assinalou Marchionne ao abordar o papel do Grupo Chrysler na América Latina, onde praticamente não tem presença, exceto no México.

"Veremos uma significante melhora nos volumes (de vendas) da Chrysler na América Latina graças à associação com a Fiat", acrescentou.

Segundo Marchionne, o crescimento na América Latina se centrará nos produtos da marca Jipe, especialista em veículos 4x4, e "a reintrodução de alguns veículos da marca Dodge como Fiat. O primeiro será o Fiat Freemont que será lançando agora na Europa e chegará na América Latina".

O diretor da Fiat e Chrysler acrescentou que o grupo tem um "plano muito cuidadoso de sequência de produtos que começará a produzir veículos muito mais adequados às necessidades latino-americanas".

"Mas temos que trabalhar muito duro nisto porque não é a força inata da Chrysler. Fiat necessita atuar como catalisador dessa mudança", continuou.

"Temos que ser muito cuidadosos para apresentar uma solução à medida do problema latino-americano. Mas a Fiat ajudará", concluiu.

Marchionne percorreu a fábrica de fundição da Chrysler em Etobicoke com o ministro das Finanças canadense, Jim Flaherty, a quem agradeceu os empréstimos que as autoridades canadenses concederam ao fabricante americano durante a crise de finais de 2008 e princípios de 2009.

O Grupo Chrysler anunciou na semana passada a devolução dos US$ 7,6 bilhões que os Estados Unidos e Canadá emprestaram ao fabricante para evitar seu fechamento durante a pior crise da história do setor americano.

Fiat, que possui 46% do capital do Grupo Chrysler, vai adquirir nos próximos dias 6,6% das ações que estão em posse do Governo americano desde que o fabricante recebeu dinheiro de Washington.

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