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Ambev aposta em embalagem e hedge para controle da inflação

O vice-presidente financeiro e de relações com investidores afirmou que esses fatores contribuirão para que a companhia atinja sua meta de crescimento

Ambev: ele ainda avaliou que o momento de crise no Brasil pode ajudar a companhia a comprar de maneira mais eficiente (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 15h30.

São Paulo - A Ambev avalia que a maior participação das embalagens retornáveis e a política de hedge da companhia devem contribuir para ofuscar o impacto da inflação brasileira e de efeitos cambiais no Custo do Produto Vendido (CPV) no País.

Em teleconferência com jornalistas nesta quarta-feira, 4, o vice-presidente financeiro e de relações com investidores Ricardo Rittes afirmou que esses fatores contribuirão para que a companhia atinja sua meta (guidance) de crescimento entre 13% e 17% no CPV no ano no Brasil.

O executivo considerou que o crescimento do volume de cerveja vendido em garrafas de vidro retornável nos supermercados pode ajudar a reduzir os custos. Ele ainda avaliou que o momento de crise no Brasil pode ajudar a companhia a comprar de maneira mais eficiente.

Rittes não comentou sobre as expectativas para o comportamento da inflação no Brasil. Ele avaliou apenas que a Ambev tem por política repassar aos preços impactos da inflação e de altas de impostos.

De acordo com o executivo, a participação dos retornáveis no total das vendas a supermercados saiu de 4% em 2014 para 14,4% em 2015.

Ele afirma que no primeiro trimestre deste ano, o volume vendido nesse tipo de embalagem mais que dobrou ante igual período de 2015. "Vemos uma tendência de aceleração e de crescimento dessa embalagem."

Embora a venda de retornáveis traga uma receita nominal mais baixa, a empresa considera que a embalagem oferece custos mais vantajosos. Essas garrafas custam menos para o consumidor final e têm crescido num cenário de queda da renda disponível.

Sucos

Rittes comentou ainda sobre a aquisição anunciada da marca de sucos Do Bem. Ele declarou que há um potencial para expandir a distribuição dos produtos da marca para toda a rede de pontos de venda aos quais a Ambev tem acesso hoje.

De acordo com o executivo, atualmente a Do Bem está em 15 mil pontos de venda. O vice-presidente da Ambev afirmou que o ritmo de expansão da marca vai depender da capacidade da equipe, que permanece à frente do negócio mesmo depois da aquisição.

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São Paulo - A Ambev avalia que a maior participação das embalagens retornáveis e a política de hedge da companhia devem contribuir para ofuscar o impacto da inflação brasileira e de efeitos cambiais no Custo do Produto Vendido (CPV) no País.

Em teleconferência com jornalistas nesta quarta-feira, 4, o vice-presidente financeiro e de relações com investidores Ricardo Rittes afirmou que esses fatores contribuirão para que a companhia atinja sua meta (guidance) de crescimento entre 13% e 17% no CPV no ano no Brasil.

O executivo considerou que o crescimento do volume de cerveja vendido em garrafas de vidro retornável nos supermercados pode ajudar a reduzir os custos. Ele ainda avaliou que o momento de crise no Brasil pode ajudar a companhia a comprar de maneira mais eficiente.

Rittes não comentou sobre as expectativas para o comportamento da inflação no Brasil. Ele avaliou apenas que a Ambev tem por política repassar aos preços impactos da inflação e de altas de impostos.

De acordo com o executivo, a participação dos retornáveis no total das vendas a supermercados saiu de 4% em 2014 para 14,4% em 2015.

Ele afirma que no primeiro trimestre deste ano, o volume vendido nesse tipo de embalagem mais que dobrou ante igual período de 2015. "Vemos uma tendência de aceleração e de crescimento dessa embalagem."

Embora a venda de retornáveis traga uma receita nominal mais baixa, a empresa considera que a embalagem oferece custos mais vantajosos. Essas garrafas custam menos para o consumidor final e têm crescido num cenário de queda da renda disponível.

Sucos

Rittes comentou ainda sobre a aquisição anunciada da marca de sucos Do Bem. Ele declarou que há um potencial para expandir a distribuição dos produtos da marca para toda a rede de pontos de venda aos quais a Ambev tem acesso hoje.

De acordo com o executivo, atualmente a Do Bem está em 15 mil pontos de venda. O vice-presidente da Ambev afirmou que o ritmo de expansão da marca vai depender da capacidade da equipe, que permanece à frente do negócio mesmo depois da aquisição.

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