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Alta do diesel impulsiona receita da Petrobras, diz Graça

A Petrobras reajustará o preço do diesel em 6 por cento nas refinarias a partir da próxima segunda-feira

Graça Foster: antes do anúncio de quinta-feira, a defasagem do diesel era de 23 por cento em relação ao produto cotado nos EUA (Marcelo Correa/EXAME.com)

Graça Foster: antes do anúncio de quinta-feira, a defasagem do diesel era de 23 por cento em relação ao produto cotado nos EUA (Marcelo Correa/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 20h18.

São Paulo- A alta do diesel de 6 por cento nas refinarias do Brasil, anunciada pela Petrobras na véspera, combinada com um outro aumento no preço do combustível ao final de junho, deverá impulsionar as receita da estatal, disse nesta sexta-feira a presidente da companhia, Maria das Graças Foster.

"Tivemos um aumento de 3,8 por cento há duas semanas e agora mais 6 por cento. Isso significa 50 por cento das receitas. Isso ajuda bastante. O óleo combustível também subiu 10 por cento. É bom, muito bom", declarou a executiva a jornalistas, após cerimônia de batismo da plataforma P-59, na Bahia.

A Petrobras reajustará o preço do diesel em 6 por cento nas refinarias a partir da próxima segunda-feira, em um movimento para reduzir a defasagem do combustível em relação ao mercado internacional, diferença essa que ainda persiste.

Antes do anúncio de quinta-feira, a defasagem do diesel era de 23 por cento em relação ao produto cotado nos EUA, que segue os preços internacionais do petróleo.

Antes de fazer os comentários, Graça Foster, como é conhecida, disse que estava ansiosa para saber a reação do mercado ao aumento do diesel.


As ações da Petrobras operavam em alta de quase 5 por cento, às 15h40.

Greve

A presidente da Petrobras disse ainda que a empresa está sempre conversando com os petroleiros, com o objetivo de evitar uma greve em avaliação pelos trabalhadores.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) avalia a realização de uma greve a partir do dia 20 de julho, caso não haja um acordo com a estatal sobre proposta de participação nos lucros.

Sobre o plano de desinvestimentos da estatal de 14,8 bilhões de dólares, ela indicou que a companhia não perderá dinheiro.

Graça Foster ressaltou que a companhia só venderá ativos, dentro do plano de desinvestimento, se as propostas atenderem as expectativas da companhia.

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