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Alstom não comenta citação em gravações de filho de Cerveró

A Alstom divulgou nota informando que não irá comentar a citação do nome da companhia nas gravações que levaram à prisão de Delcídio Amaral

Logo da Alstom: "a Alstom não vai comentar e reitera o seu total compromisso no seguimento das leis e regulamentos dos países onde atua", diz nota (Georges Gobet/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 18h20.

São Paulo - A multinacional francesa Alstom divulgou nota nesta quinta-feira, 26, informando que não irá comentar a citação do nome da companhia nas gravações que levaram à prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) ontem.

Nos diálogos, o senador mostra surpresa e preocupação ao se deparar com anotações do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró obtidas pelo banqueiro André Esteves relacionando o parlamentar à empresa. "A Alstom não vai comentar e reitera o seu total compromisso no seguimento das leis e regulamentos dos países onde atua", diz a nota.

O senador já foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa como sendo destinatário de propinas da Alstom no período em que foi diretor de Gás e Energia da Petrobras, entre 1999 e 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Na conversa gravada pelo filho do ex-diretor, Bernardo Cerveró, Delcídio conta que, em um dos encontros com o banqueiro, viu uma anotação manuscrita com o nome da empresa e dele na última página do acordo de delação obtido por Esteves.

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São Paulo - A multinacional francesa Alstom divulgou nota nesta quinta-feira, 26, informando que não irá comentar a citação do nome da companhia nas gravações que levaram à prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS) ontem.

Nos diálogos, o senador mostra surpresa e preocupação ao se deparar com anotações do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró obtidas pelo banqueiro André Esteves relacionando o parlamentar à empresa. "A Alstom não vai comentar e reitera o seu total compromisso no seguimento das leis e regulamentos dos países onde atua", diz a nota.

O senador já foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa como sendo destinatário de propinas da Alstom no período em que foi diretor de Gás e Energia da Petrobras, entre 1999 e 2001, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Na conversa gravada pelo filho do ex-diretor, Bernardo Cerveró, Delcídio conta que, em um dos encontros com o banqueiro, viu uma anotação manuscrita com o nome da empresa e dele na última página do acordo de delação obtido por Esteves.

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