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Alitalia fechará acordo para continuar operando

Companhia fechará com bancos enquanto procura por uma nova parceira, disse seu presidente-executivo


	Alitalia: espera-se que o financiamento bancário e um aumento de capital de 300 milhões de euros mantenham a companhia aérea operacional por cerca de seis meses, segundo analistas
 (Alessandro Bianchi/Reuters)

Alitalia: espera-se que o financiamento bancário e um aumento de capital de 300 milhões de euros mantenham a companhia aérea operacional por cerca de seis meses, segundo analistas (Alessandro Bianchi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 11h11.

Milão - A Alitalia está prestes a fechar acordos de empréstimos com bancos por até 200 milhões de euros (270 milhões de dólares) prometidos no ano passado para ajudar a manter a companhia aérea italiana voando enquanto procura por uma nova parceira, disse seu presidente-executivo.

Os empréstimos fazem parte de um pacote emergencial de 500 milhões de euros montado para dar dinheiro o bastante à combalida companhia aérea enquanto ela se reestrutura e conclui negociações com a Etihad sobre um possível investimento.

"Em alguma horas vamos assinar o contrato de empréstimo com os bancos e daremos à Alitalia meios financeiros adicionais", disse Gabriele Del Torchio à RAI Radio1.

Espera-se que o financiamento bancário e um aumento de capital de 300 milhões de euros, que a Alitalia concluiu em dezembro, mantenham a companhia aérea operacional por cerca de seis meses, segundo analistas. Mas a companhia aérea precisa urgentemente de um forte parceiro do setor, como a Etihad, para se manter lucrativa no longo prazo.

A Alitalia oferece acesso ao quarto maior mercado de viagens da Europa e transporta 25 milhões de passageiros ao ano, mas foi atingida pela concorrência de companhias aéreas de baixo custo e trens de alta velocidade.

Uma parceria com a Etihad pode reforçar a liquidez da Alitalia e permitir que ela invista em uma nova estratégia focada em rotas de longo curso que podem torná-la lucrativa novamente, segundo analistas.

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