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Aliansce vai comprar 25% do shopping Leblon por R$ 310 mi

A Aliansce anunciou que vai comprar 25,1% do shopping de alto padrão Leblon, no Rio de Janeiro


	Shopping Leblon: companhia que administra o empreendimento afirmou que aumento de capital será entre R$ 300 milhões e R$ 600 milhões
 (VEJA RIO)

Shopping Leblon: companhia que administra o empreendimento afirmou que aumento de capital será entre R$ 300 milhões e R$ 600 milhões (VEJA RIO)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 08h55.

São Paulo - A Aliansce anunciou nesta segunda-feira que vai comprar 25,1 por cento do shopping de alto padrão Leblon, no Rio de Janeiro, por 309,9 milhões de reais, em uma operação condicionada a um aumento de capital de pelo menos 300 milhões de reais.

A companhia, que é administradora do shopping desde a inauguração em 2006, afirmou que aumento de capital será de no mínimo 300 milhões e no máximo 600 milhões de reais e que será realizado ao preço de 15 reais por ação ordinária.

O valor da aquisição inclui dívida de 122,4 milhões de reais com custo de TR mais 11,27 por cento ao ano e amortização até 2027.

A Aliansce tem como controlador o empresário Renato Rique, que é o vendedor da participação no shopping Leblon que está sendo vendida. Segundo a companhia, o empresário se absteve de votar sobre o negócio em reunião do conselho de administração.

Segundo a empresa, os controladores da Aliansce "assumiram a obrigação de subscrever e integralizar o número de novas ações efetivamente emitidas que for proporcional às suas respectivas participações, ou seja, 40,15 por cento do capital social" da administradora.

A empresa vai usar os recursos do aumento de capital para financiar a compra da participação no shopping e fortalecer a estrutura de capital.

"O shopping Leblon é um ativo estratégico para a Aliansce ... A aquisição garante à companhia a permanência na administração e comercialização do shopping", disse a Aliansce. A empresa acrescentou que entre o final deste ano e o fim de 2017 mais de 40 por cento da receita de aluguel mínimo do empreendimento serão renovados.

"O custo de ocupação atual do empreendimento possibilita um crescimento da receita de aluguel de lojas em 2017 superior à média dos últimos 3 anos", informou a companhia.

*Atualizada às 8h55

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