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E.ON é atingida por rublo fraco e indústria enfraquecida

Empresa divulgou uma queda de 7 por cento no lucro dos primeiros nove meses do ano, culpando os baixos preços no atacado

E.ON: resultado ficou acima do Ebitda de 6,44 bilhões de euros esperado, na média, por analistas (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 09h04.

Frankfurt - A E.ON , maior concessionária de serviços públicos da Alemanha , divulgou uma queda de 7 por cento no lucro dos primeiros nove meses do ano, culpando os baixos preços no atacado, bem como um rublo fraco que atingiu negócios na Rússia, seu mercado mais importante no exterior.

O lucro antes de euros de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu para 6,64 bilhões de euros (8,29 bilhões de dólares) no período de janeiro a setembro. Na Rússia, o Ebitda teve recuo de quase um quinto, a 401 milhões de euros.

Mesmo assim, o resultado ficou acima do Ebitda de 6,44 bilhões de euros esperado, na média, por analistas.

A Rússia tem sido impactada pelo enfraquecimento do rublo, que caiu mais de um quarto contra o euro até agora este ano, na esteira das sanções ocidentais em função da crise na Ucrânia.

"A crise política na Ucrânia pode ter um impacto sobre o fornecimento de gás e as nossas atividades na Rússia", disse a empresa nesta quarta-feira, acrescentando que o negócio russo estava operando atualmente "largamente segundo o plano". As ações da empresa operavam com variação negativa de 0,18 por cento às 09h20 (horário de Brasília). (Por Christoph Steitz)

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O lucro antes de euros de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caiu para 6,64 bilhões de euros (8,29 bilhões de dólares) no período de janeiro a setembro. Na Rússia, o Ebitda teve recuo de quase um quinto, a 401 milhões de euros.

Mesmo assim, o resultado ficou acima do Ebitda de 6,44 bilhões de euros esperado, na média, por analistas.

A Rússia tem sido impactada pelo enfraquecimento do rublo, que caiu mais de um quarto contra o euro até agora este ano, na esteira das sanções ocidentais em função da crise na Ucrânia.

"A crise política na Ucrânia pode ter um impacto sobre o fornecimento de gás e as nossas atividades na Rússia", disse a empresa nesta quarta-feira, acrescentando que o negócio russo estava operando atualmente "largamente segundo o plano". As ações da empresa operavam com variação negativa de 0,18 por cento às 09h20 (horário de Brasília). (Por Christoph Steitz)

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