Negócios

Alemã E.ON anuncia que se dividirá em duas e ações disparam

Concessionária anunciou planos para se dividir e alienar a maior parte de seus negócios de geração de energia, negociação de energia e exploração e prospecção


	E.ON: companhia quer focar em atividades de energia renovável, redes de distribuição reguladas e serviços de eficiência de energia personalizados
 (Divulgação)

E.ON: companhia quer focar em atividades de energia renovável, redes de distribuição reguladas e serviços de eficiência de energia personalizados (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 11h46.

Frankfurt - A maior concessionária de serviços públicos da Alemanha, a E.ON, anunciou no domingo planos para se dividir em duas e alienar a maior parte de seus negócios de geração de energia, negociação de energia e exploração e prospecção, respondendo a uma crise que debilitou o setor europeu de energia.

A E.ON disse querer focar em suas atividades de energia renovável, redes de distribuição reguladas e serviços de eficiência de energia personalizados, citando "mercados de energia globais dramaticamente alterados, inovações técnicas, e expectativas de consumidores mais diversas".

"Vimos o surgimento de um novo mundo de energia", disse o presidente-executivo Johannes Teyssen a analistas nesta segunda-feira, acrescentando que o crescimento de renováveis e a queda de usinas a carvão e gás serviram como os principais gatilhos para a reorganização.

"O modelo atual de negócios amplos da E.ON não pode responder adequadamente a estes novos desafios", ele acrescentou.

As ações do grupo chegaram a subir 6,3 por cento, uma das maiores altas entre concessionárias europeias de serviços públicos.

O setor de energia da Alemanha tem sido atingido por um período prolongado de demanda fraca, baixos preços no atacado e um salto em fontes renováveis que continuam a substituir usinas a carvão e a gás. A E.ON disse que vai se preparar em 2015 para a listagem da nova companhia criada por sua divisão, com a venda de ações acontecendo na segunda metade de 2016. (Por Christoph Steitz)

Acompanhe tudo sobre:E.ONEmpresasEmpresas alemãsEstratégiagestao-de-negocios

Mais de Negócios

Saiba os efeitos da remoção de barragens

Exclusivo: Tino Marcos revela qual pergunta gostaria de ter feito a Ayrton Senna

Ele começou com dívidas e cartões estourados – hoje sua empresa vale US$ 1 bi e tem apoio da Madonna

Esse empresário deixou seus funcionários milionários ao vender startup por US$ 3,7 bi – veja como