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Alcoa reduz capacidade de produção em 12% por preço baixo

Essa decisão resultará no primeiro prejuízo em nove trimestres

Os cortes devem ajudar a aumentar os preços, que estão abaixo de US$ 2,5 mil a tonelada desde agosto (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 07h13.

Nova York - A Alcoa , maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, reduzirá sua capacidade mundial de produção em 12 por cento, se tornando a primeira produtora a tomar uma medida voltada diretamente a corte de custos por retração nos preços dos metais.

A decisão resultará em encargo de reestruturação no quarto trimestre, o que vai levar a companhia norte-americana a um primeiro prejuízo em nove trimestres.

Os cortes devem ajudar a aumentar os preços, que estão abaixo de 2,5 mil dólares a tonelada desde agosto, disseram operadores. Analistas estimaram que 25 por cento da produção global já são inviáveis comercialmente nesse nível.

Mas cortes ainda mais fortes podem ser necessários para acalmar as preocupações sobre uma desaceleração na demanda da China e um excesso de metal nos EUA e Europa, afirmaram operadores.

Ao anunciar o que o presidente-executivo e presidente de conselho, Klaus Kleinfeld, descreveu como "passos difíceis mas necessários", a Alcoa disse que diminuirá a produção em aproximadamente 531 mil toneladas por ano e cortará custos.

A unidade no Tennessee, reduzida em 2009, e duas das seis linhas de produção em Rockdale (Texas) que estão paradas serão definitivamente desativadas para reduzir a capacidade de produção em 291 mil toneladas por ano, ou 7 por cento.

Outras 240 mil toneladas, ou 5 por cento, serão cortadas em outras regiões, acrescentou a Alcoa, sem detalhar quantas fábricas e quantos empregados serão afetados.

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Nova York - A Alcoa , maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, reduzirá sua capacidade mundial de produção em 12 por cento, se tornando a primeira produtora a tomar uma medida voltada diretamente a corte de custos por retração nos preços dos metais.

A decisão resultará em encargo de reestruturação no quarto trimestre, o que vai levar a companhia norte-americana a um primeiro prejuízo em nove trimestres.

Os cortes devem ajudar a aumentar os preços, que estão abaixo de 2,5 mil dólares a tonelada desde agosto, disseram operadores. Analistas estimaram que 25 por cento da produção global já são inviáveis comercialmente nesse nível.

Mas cortes ainda mais fortes podem ser necessários para acalmar as preocupações sobre uma desaceleração na demanda da China e um excesso de metal nos EUA e Europa, afirmaram operadores.

Ao anunciar o que o presidente-executivo e presidente de conselho, Klaus Kleinfeld, descreveu como "passos difíceis mas necessários", a Alcoa disse que diminuirá a produção em aproximadamente 531 mil toneladas por ano e cortará custos.

A unidade no Tennessee, reduzida em 2009, e duas das seis linhas de produção em Rockdale (Texas) que estão paradas serão definitivamente desativadas para reduzir a capacidade de produção em 291 mil toneladas por ano, ou 7 por cento.

Outras 240 mil toneladas, ou 5 por cento, serão cortadas em outras regiões, acrescentou a Alcoa, sem detalhar quantas fábricas e quantos empregados serão afetados.

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