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Agências Omnicom e Publicis desistem de fusão

Entre os motivos, estão as "dificuldades em completar a transação dentro de um prazo razoável"

Maurice Lévy da Publicis e John Wren da Omnicom: o negócio, anunciado como uma "fusão de iguais", enfrentava diversos desafios, como a dificuldades tributárias e disputas internas de poder  (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2014 às 14h37.

Nova York - As gigantes do segmento de publicidade Omnicom e Publicis informaram ter cancelado a sua fusão de US$ 35 bilhões por conta de "dificuldades em completar a transação dentro de um prazo razoável".

O negócio, anunciado como uma "fusão de iguais", enfrentava diversos desafios, como a dificuldades tributárias, disputas internas de poder e a aprovação dos órgãos de regulação, informou uma pessoa próxima às negociações.

Em uma declaração conjunta, os presidentes da Publicis, Maurice Lévy, e da Omnicom, John Wren, disseram que "os desafios que ainda tinham de ser superados, além do ritmo lento da transação, criou um nível de incerteza judicial para os interesses de ambos os grupos".

As companhias informaram que essa foi uma decisão mútua.

A fusão, anunciada com muito furor em julho de 2013 e inicialmente deveria ser concluída até o final do ano passado, foi concebida para dar às empresas mais peso para competirem com gigantes do Vale do Silício.

Mas esse foi um negócio complexo desde o início. As empresas deixaram claro que era para ser uma "fusão de iguais", na qual os acionistas receberiam cerca de 50% do capital da nova empresa - Publicis Omnicom Group - e onde os dois presidentes iriam partilhar o cargo por 30 meses.

Tecnicamente uma empresa tem de adquirir outro, por razões de contabilidade. Os dois lados, porém, não chegaram a acordo sobre qual empresa seria o adquirente da outra. Os atrasos na obtenção de aprovações regulatórias, particularmente na China, também foram um fator.

Em meio a esse processo, as relações entre os dois lados ficaram severamente desgastadas, contaram pessoas familiarizadas com as negociações ao Wall Street Journal. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - As gigantes do segmento de publicidade Omnicom e Publicis informaram ter cancelado a sua fusão de US$ 35 bilhões por conta de "dificuldades em completar a transação dentro de um prazo razoável".

O negócio, anunciado como uma "fusão de iguais", enfrentava diversos desafios, como a dificuldades tributárias, disputas internas de poder e a aprovação dos órgãos de regulação, informou uma pessoa próxima às negociações.

Em uma declaração conjunta, os presidentes da Publicis, Maurice Lévy, e da Omnicom, John Wren, disseram que "os desafios que ainda tinham de ser superados, além do ritmo lento da transação, criou um nível de incerteza judicial para os interesses de ambos os grupos".

As companhias informaram que essa foi uma decisão mútua.

A fusão, anunciada com muito furor em julho de 2013 e inicialmente deveria ser concluída até o final do ano passado, foi concebida para dar às empresas mais peso para competirem com gigantes do Vale do Silício.

Mas esse foi um negócio complexo desde o início. As empresas deixaram claro que era para ser uma "fusão de iguais", na qual os acionistas receberiam cerca de 50% do capital da nova empresa - Publicis Omnicom Group - e onde os dois presidentes iriam partilhar o cargo por 30 meses.

Tecnicamente uma empresa tem de adquirir outro, por razões de contabilidade. Os dois lados, porém, não chegaram a acordo sobre qual empresa seria o adquirente da outra. Os atrasos na obtenção de aprovações regulatórias, particularmente na China, também foram um fator.

Em meio a esse processo, as relações entre os dois lados ficaram severamente desgastadas, contaram pessoas familiarizadas com as negociações ao Wall Street Journal. Fonte: Dow Jones Newswires.

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