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Acidente na Reduc não afeta abastecimento, diz ANP

Em dezembro, ANP já havia determinado aplicação de uma multa de R$ 151 mil à Petrobras pela utilização acima da capacidade definida para a Refinaria de Paulínia

Refinaria de Paulínia: segundo a ANP, a previsão dada pela Petrobras é de retomada da produção na unidade até a próxima quarta-feira, dia 8 (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 16h06.

Rio - A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis ( ANP ) informou que está investigando as causas do acidente na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no último sábado, 4.

Segundo a agência, a previsão dada pela Petrobras é de retomada da produção na unidade até a próxima quarta-feira, dia 8. Ainda de acordo com o comunicado, a ANP informou que não há risco de desabastecimento de combustíveis no País em função do acidente.

Em dezembro, a ANP já havia determinado a aplicação de uma multa de R$ 151 mil à Petrobras pela utilização acima da capacidade definida para a Refinaria de Paulínia (Replan).

A direção da agência rejeitou um recurso aberto pela estatal para evitar o pagamento da penalidade. Segundo a ANP, houve sobrecarga na operação da refinaria por cerca de cinco anos.

Sindicalistas e especialistas da área apontam a sobrecarga das unidades como a principal causa dos recentes acidentes nas refinarias do país.

Em menos de 40 dias, foram cinco acidentes em diferentes unidades do país, todas na área de Coque. A unidade é responsável pelo processamento de derivados de alto valor agregado, e o objetivo da elevação da capacidade é diminuir as importações que afetam a saúde financeira da empresa.

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Segundo a agência, a previsão dada pela Petrobras é de retomada da produção na unidade até a próxima quarta-feira, dia 8. Ainda de acordo com o comunicado, a ANP informou que não há risco de desabastecimento de combustíveis no País em função do acidente.

Em dezembro, a ANP já havia determinado a aplicação de uma multa de R$ 151 mil à Petrobras pela utilização acima da capacidade definida para a Refinaria de Paulínia (Replan).

A direção da agência rejeitou um recurso aberto pela estatal para evitar o pagamento da penalidade. Segundo a ANP, houve sobrecarga na operação da refinaria por cerca de cinco anos.

Sindicalistas e especialistas da área apontam a sobrecarga das unidades como a principal causa dos recentes acidentes nas refinarias do país.

Em menos de 40 dias, foram cinco acidentes em diferentes unidades do país, todas na área de Coque. A unidade é responsável pelo processamento de derivados de alto valor agregado, e o objetivo da elevação da capacidade é diminuir as importações que afetam a saúde financeira da empresa.

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