Abilio e Casino têm primeira briga após troca de controle
Abilio e sua esposa rejeitaram o plano do Casino para reter talentos do Pão de Açúcar
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2012 às 21h07.
São Paulo – Abilio Diniz e o Casino viveram seu primeiro conflito de interesses, após o empresário transferir o controle do Grupo Pão de Açúcar para o sócio francês. O motivo foi a proposta do Casino para um novo plano de retenção de talentos da maior varejista do país.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do Blog Radar Online de Veja, o embate ocorreu nesta segunda-feira, durante uma reunião extraordinária do conselho de administração e do comitê de recursos humanos do Pão de Açúcar.
Obstáculo
No encontro, Abilio e sua esposa, Geyse Marchesi, que também integra o conselho da companhia, colocaram-se frontalmente contra a proposta do Casino. Segundo o blog Radar Online, o clima azedou e Abilio pediu a presença de sua advogada, Renata Rodrigues.
Ainda de acordo com Lauro Jardim, o motivo da rusga é que, na prática, o plano vai dificultar a contratação, por Abilio, de executivos do Pão de Açúcar para o novo projeto que traça, para quando deixar o Pão de Açúcar.
No início da noite desta terça-feira, Abilio divulgou uma nota em que criticava o vazamento das informações, classificado por ele como uma violação às regras de governança do conselho de administração.
Veja, a seguir, a íntegra da nota:
“Lamento profundamente o vazamento de informações sigilosas sobre as reuniões do Conselho de Administração e do Comitê de Recursos Humanos e Remuneração do Grupo Pão de Açúcar realizadas ontem. Tal prática, que ultimamente tem se tornado frequente, viola as normas aplicáveis, as regras de governança da Companhia e a deliberação expressa do próprio Conselho de Administração.
Diferentemente do que foi publicado, esclareço que os meus questionamentos, de meus representantes e do representante dos acionistas minoritários foram feitos para o melhor interesse da Companhia e dentro do fórum apropriado.
Na qualidade de conselheiros e acionistas do Grupo Pão de Açúcar, temos o dever de questionar e avaliar os critérios, os custos e os processos de implementação do Plano de Retenção proposto.”
Devido à gravidade do vazamento, notifiquei nesta data os membros do Conselho de Administração e a Companhia para as providências devidas.
São Paulo – Abilio Diniz e o Casino viveram seu primeiro conflito de interesses, após o empresário transferir o controle do Grupo Pão de Açúcar para o sócio francês. O motivo foi a proposta do Casino para um novo plano de retenção de talentos da maior varejista do país.
Segundo o colunista Lauro Jardim, do Blog Radar Online de Veja, o embate ocorreu nesta segunda-feira, durante uma reunião extraordinária do conselho de administração e do comitê de recursos humanos do Pão de Açúcar.
Obstáculo
No encontro, Abilio e sua esposa, Geyse Marchesi, que também integra o conselho da companhia, colocaram-se frontalmente contra a proposta do Casino. Segundo o blog Radar Online, o clima azedou e Abilio pediu a presença de sua advogada, Renata Rodrigues.
Ainda de acordo com Lauro Jardim, o motivo da rusga é que, na prática, o plano vai dificultar a contratação, por Abilio, de executivos do Pão de Açúcar para o novo projeto que traça, para quando deixar o Pão de Açúcar.
No início da noite desta terça-feira, Abilio divulgou uma nota em que criticava o vazamento das informações, classificado por ele como uma violação às regras de governança do conselho de administração.
Veja, a seguir, a íntegra da nota:
“Lamento profundamente o vazamento de informações sigilosas sobre as reuniões do Conselho de Administração e do Comitê de Recursos Humanos e Remuneração do Grupo Pão de Açúcar realizadas ontem. Tal prática, que ultimamente tem se tornado frequente, viola as normas aplicáveis, as regras de governança da Companhia e a deliberação expressa do próprio Conselho de Administração.
Diferentemente do que foi publicado, esclareço que os meus questionamentos, de meus representantes e do representante dos acionistas minoritários foram feitos para o melhor interesse da Companhia e dentro do fórum apropriado.
Na qualidade de conselheiros e acionistas do Grupo Pão de Açúcar, temos o dever de questionar e avaliar os critérios, os custos e os processos de implementação do Plano de Retenção proposto.”
Devido à gravidade do vazamento, notifiquei nesta data os membros do Conselho de Administração e a Companhia para as providências devidas.