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A Philips troca de operador logístico

A TNT Logistics, do grupo holandês TPG, uma das principais empresas prestadoras de serviços logísticos do mundo, deu um passo importante na sua estratégia de diversificar sua carteira de clientes no Brasil. A empresa acaba de ganhar uma concorrência para fornecer serviços logísticos à divisão Consumer Electronics da subsidiária da Philips no Brasil. O contrato […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A TNT Logistics, do grupo holandês TPG, uma das principais empresas prestadoras de serviços logísticos do mundo, deu um passo importante na sua estratégia de diversificar sua carteira de clientes no Brasil. A empresa acaba de ganhar uma concorrência para fornecer serviços logísticos à divisão Consumer Electronics da subsidiária da Philips no Brasil.

O contrato é com a divisão responsável pela fabricação de aparelhos de TV, DVD, áudio e monitores, entre outros produtos. Durante os últimos três anos a logística relacionada à produção destes itens esteve nas mãos da Danzas, também um dos maiores operadores logísticos do mundo. Recentemente a Danzas foi comprada pelo grupo alemão Deutsche Post World Net, que também adquiriu a DHL. No começo deste mês o Deutsche Post consolidou os dois negócios num só, sob a marca DHL.

A TNT passa a ser responsável pelas operações logísticas de dois centros de distribuição da Philips (um armazém de 14 000 metros quadrados em Manaus e outro em Campinas). Para isso, a TNT está investindo cerca de 2,3 milhões de reais em infra-estrutura, equipamentos e tecnologia. "Esse aporte tecnológico é o maior de nossas operações no Brasil", diz André Chiarini, diretor da unidade de negócios de Eletrônicos e Produtos de Consumo da TNT no país. Os centros são equipados com sistemas que permitem a monitoração dos materiais por rádio-freqüência e rastreamento pela internet.

Junto com outros clientes de peso conquistados nos últimos anos, como Xerox, Souza Cruz e Embraco, a Philips é de especial importância para a TNT. É estratégico para a TNT que seu faturamento, que foi de 237 milhões de reais no ano passado, passe a depender cada vez menos dos clientes da indústria automobilística. É meta do engenheiro italiano Giuseppe Chiellino - no comando da TNT no Brasil desde o final do ano passado - que os setores de eletroeletrônicos e de bens de consumo venham a representar metade das receitas da empresa. Cerca de 80% do faturamento hoje vêm de contratos com a indústria automobilística. "É nosso objetivo crescer com o desenvolvimento de novos negócios", diz Chiellino. "O Brasil é um mercado em expansão na área de logística, e prioritário para a TNT mundial."

Por que a Philips trocou de parceiro? Desde 1999 esse trabalho na divisão de Consumer Eletronics estava com a antiga Danzas, que havia então adquirido a divisão da Philips responsável por logística. Há poucos meses, o prazo previsto no contrato com a Danzas venceu e a Philips fez uma concorrência para a escolha de um operador. Além da TNT, participaram dessa concorrência alguns dos maiores operadores desse setor, como a americana Ryder e a inglesa Exel, além da própria Danzas (agora DHL). "A TNT apresentou uma proposta de redesenhar nossos processos que permitirá uma redução de cerca de 8% em nossos custos", diz Moises Berland, gerente de Supply Chain Consumer Electronics para a América Latina. "Além disso, nos agradava a idéia de diversificar a base de provedores logísticos."

A DHL Solutions, a nova divisão da DHL que absorveu a antiga Danzas, continua gerenciando os estoques intermediários da fábrica da Philips no município mineiro de Varginha, onde são produzidos artigos com a marca Wallita.

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