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3 fatos sobre as empresas de sucesso, segundo CEO da IBM

Para presidente da IBM, a tecnologia transformará as profissões e os setores da economia, assim como fez o vapor no século 18 e a eletricidade no 19

Ginni Rometty: "nunca se defina como um produto", aconselha a presidente da IBM (Brian Smale/EXAME.com)

Luísa Melo

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 16h01.

São Paulo - "A informação será o 'recurso natural' do século 21". Foi o que defendeu a presidente global da IBM , Ginni Rometty, durante o fórum HSM Expomanagement, na manhã desta terça-feira, em São Paulo.

"Será como o vapor no século 18 e a eletricidade no 19. A informação vai mudar as profissões e os setores da economia. Não importa a área de atuação, a tecnologia terá que estar na linha de frente", afirmou. Veja o que as corporações prontas para ter sucesso hoje fazem:

1. Refinam informações ilimitadas

Para ela, em tempos de big data em que a informação é ilimitada, as companhias que desejam se destacar no mercado precisarão estar preparadas para refiná-la. É o que ela chamou de "empresas inteligentes".

Segundo a teoria de Ginni, a empresa inteligente, antes de tudo, terá que ser analítica para prever situações e antecipar soluções. Como exemplo de corporação que já desenvolve essa estratégia, ela citou a CTP, uma empresa que faz inúmeras simulações sobre o risco de derivativos e investimentos de renda fixa e ajuda os bancos a entendê-los.

Apesar disso, ela acredita que a tecnologia não substituirá as pessoas, mas agregará valor ao trabalho delas. A executiva diz que os dados apenas contribuirão para que as tomadas de decisão dentro de uma empresa sejam baseadas em fatos.

2. Fazem informações ilimitadas

Ginni também defende que cada vez mais as companhias precisarão entregar seus produtos e serviços a clientes individuais de maneira personificada, e não a segmentos. "Será o fim da 'média' para todos nós. Estudantes, trabalhadores, cidadãos, isso não importa. Tudo terá que ser feito um a um", afirma.

Outro ponto ressaltado pela executiva é o de que a es empresas terão de ser autênticas e transparentes e usar a informação para criar produtos e serviços que ainda não existem - o que nada mais é do que inovar.

3. Reinventam-se

De acordo com Ginni, o segredo da IBM para se manter uma empresa competitiva no setor de tecnologia, mesmo após 102 anos de sua fundação, é mudar sempre e transmitir ao máximo seu propósito e valor a todos que estão lá dentro. "Nunca se defina como um produto", aconselhou.

Uma prova de que a IBM está sempre se reinventando, segundo ela, é o desenvolvimento da computação cognitiva.

"São sistemas que aprendem, você não precisa programá-los, o software faz isso sozinho", diz ela, fazendo um comparativo com despertadores que precisam ser acionados para funcionar. "Daqui a pouco, o computador irá ler, ver imagens, raciocinar e debater. Isso não é ficção científica, já está em laboratório", garante.

A inspiração

Quando questionada sobre quem inspira a sua liderança à frente da multinacional, Ginni diz que não tem referência em alguém em especial, mas sim em todo mundo com quem ela já aprendeu algo.

"Sempre que me sento em uma reunião, anoto tudo para aprender alguma coisa".

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São Paulo - "A informação será o 'recurso natural' do século 21". Foi o que defendeu a presidente global da IBM , Ginni Rometty, durante o fórum HSM Expomanagement, na manhã desta terça-feira, em São Paulo.

"Será como o vapor no século 18 e a eletricidade no 19. A informação vai mudar as profissões e os setores da economia. Não importa a área de atuação, a tecnologia terá que estar na linha de frente", afirmou. Veja o que as corporações prontas para ter sucesso hoje fazem:

1. Refinam informações ilimitadas

Para ela, em tempos de big data em que a informação é ilimitada, as companhias que desejam se destacar no mercado precisarão estar preparadas para refiná-la. É o que ela chamou de "empresas inteligentes".

Segundo a teoria de Ginni, a empresa inteligente, antes de tudo, terá que ser analítica para prever situações e antecipar soluções. Como exemplo de corporação que já desenvolve essa estratégia, ela citou a CTP, uma empresa que faz inúmeras simulações sobre o risco de derivativos e investimentos de renda fixa e ajuda os bancos a entendê-los.

Apesar disso, ela acredita que a tecnologia não substituirá as pessoas, mas agregará valor ao trabalho delas. A executiva diz que os dados apenas contribuirão para que as tomadas de decisão dentro de uma empresa sejam baseadas em fatos.

2. Fazem informações ilimitadas

Ginni também defende que cada vez mais as companhias precisarão entregar seus produtos e serviços a clientes individuais de maneira personificada, e não a segmentos. "Será o fim da 'média' para todos nós. Estudantes, trabalhadores, cidadãos, isso não importa. Tudo terá que ser feito um a um", afirma.

Outro ponto ressaltado pela executiva é o de que a es empresas terão de ser autênticas e transparentes e usar a informação para criar produtos e serviços que ainda não existem - o que nada mais é do que inovar.

3. Reinventam-se

De acordo com Ginni, o segredo da IBM para se manter uma empresa competitiva no setor de tecnologia, mesmo após 102 anos de sua fundação, é mudar sempre e transmitir ao máximo seu propósito e valor a todos que estão lá dentro. "Nunca se defina como um produto", aconselhou.

Uma prova de que a IBM está sempre se reinventando, segundo ela, é o desenvolvimento da computação cognitiva.

"São sistemas que aprendem, você não precisa programá-los, o software faz isso sozinho", diz ela, fazendo um comparativo com despertadores que precisam ser acionados para funcionar. "Daqui a pouco, o computador irá ler, ver imagens, raciocinar e debater. Isso não é ficção científica, já está em laboratório", garante.

A inspiração

Quando questionada sobre quem inspira a sua liderança à frente da multinacional, Ginni diz que não tem referência em alguém em especial, mas sim em todo mundo com quem ela já aprendeu algo.

"Sempre que me sento em uma reunião, anoto tudo para aprender alguma coisa".

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