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A fintech brasileira apoiada por Bezos que dobrou o lucro e movimenta R$ 155 bilhões

No Stark Bank, os funcionários são esperados no escritório cinco dias por semana

Rafael Stark tem 38% da empresa, que tem clientes como Gol, Localiza e Ultragaz (Stark Bank/Divulgação)

Rafael Stark tem 38% da empresa, que tem clientes como Gol, Localiza e Ultragaz (Stark Bank/Divulgação)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 05h51.

Uma das poucas startups da América Latina a receber recursos de Jeff Bezos, o Stark Bank está gerando lucros com sua atividade de ajudar empresas a serem mais eficiente em suas operações.

De acordo com a Bloomberg, a empresa sediada em São Paulo movimentou R$ 155 bilhões em pagamentos no ano passado, três vezes mais do que em 2022, enquanto mais do que dobrou o lucro líquido para R$ 71,5 milhões.

A startup ajuda empresas no processamento de pagamentos, faturas e contas a receber. Agora, está focada em ganhar participação no mercado dos grandes bancos corporativos, segundo falou fundador do negócio Rafael Stark à Bloomberg. Ele tem 38% da empresa. A lista de clientes, cerca de 600, inclui Gol, Localiza, Ultragaz, Loft e QuintoAndar.

Bezos, oferta pública e sem home office

Em 2022, Stark levantou US$ 45 milhões de investidores, incluindo do Bezos Expeditions, o family office do fundador da Amazon.com. Naquele ano, a avaliação das operações estava em US$ 250 milhões. Entre os investidores anteriores estavam Fabio Igel, da Monashees, Stewart Butterfield, da Slack Technologies, Brian Armstrong, da Coinbase Global, e Arash Ferdowsi, da Dropbox.

Traçando paralelos com o Nubank, Rafael Stark disse à Bloomberg que uma uma potencial oferta pública inicial poderia acontecer perto de 2029, 11 anos depois da fundação do Stark Bank, que tem cerca de 30% de seus quase 90 funcionários como engenheiros. 

Uma diferença bem nítida com outras startups de tecnologia é que no Stark Bank os funcionários são esperados no escritório cinco dias por semana. Para melhorar a convivência, o último andar do prédio deve logo abrigar um bar, restaurante e áreas de reunião para os funcionários.

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