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A empresa de áudio que conquistou Cirque du Soleil, Ed Sheeran e um mercado bilionário

Fundada em 1979, a Meyer Sound construiu um negócio de nove dígitos com engenharia impecável, atenção aos detalhes e relações duradouras com artistas e instituições

Ed Sheeran ( Winslow Townson/Getty Images)

Ed Sheeran ( Winslow Townson/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 15h50.

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O incômodo de John Meyer com a má qualidade de som em uma série britânica assistida em casa resume a obsessão que o levou a fundar, ao lado da esposa Helen, uma das empresas mais respeitadas da indústria de áudio profissional.

Em atividade desde 1979, a Meyer Sound se tornou sinônimo de excelência técnica, inovação constante e fidelidade absoluta à arte sonora, um posicionamento que, longe de ser romântico, se traduziu em um negócio sólido, com faturamento de nove dígitos anuais e mais de 325 funcionários. As informações foram retiradas da Inc.

Som para quem exige perfeição

Clientes como Cirque du Soleil, Francis Ford Coppola, Wynton Marsalis, Metallica, Ed Sheeran e até o Jazz at Lincoln Center em Nova York confiam à Meyer Sound a missão de garantir experiências sonoras irrepreensíveis.

A empresa fornece não apenas caixas acústicas, mas sistemas personalizados, ajustados ao ambiente e ao estilo de apresentação, algo que pode custar de centenas de milhares até milhões de dólares, e exige manutenção e calibração constante.

A trajetória começou com um pedido especial do guitarrista Steve Miller para o Festival Internacional de Pop de Monterey, em 1967. Desde então, John Meyer, hoje com 82 anos, deixou claro que seu foco não é o lucro imediato. “Estamos sempre trabalhando muito à frente. Pensamos em ciclos de 10 a 20 anos, enquanto muitos clientes pensam apenas no próximo trimestre”, disse.

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Excelência como estratégia financeira de longo prazo

Com sede em Berkeley, Califórnia, a Meyer Sound é uma das maiores empresas privadas do setor de áudio profissional, e parte de sua força está em não operar sob a lógica das grandes corporações listadas em bolsa. 

Isso permite decisões menos pressionadas por trimestres e mais voltadas à construção de legado e posicionamento de marca.

Helen Meyer, vice-presidente executiva, destaca que o modelo de negócio é movido por dois motores: “um negócio orientado a produto e um negócio orientado a projetos”. É ela quem comanda a parte prática de finanças, suprimentos, processos e vendas. John é o inventor, engenheiro meticuloso, “o visionário técnico”, como define a própria Helen.

A sinergia entre ambos criou uma cultura empresarial centrada em qualidade, confiabilidade e relacionamento de longo prazo com clientes, e é isso que sustenta a escalabilidade e a resiliência financeira da marca.

Casos que mostram como excelência gera lucro

Um dos projetos mais desafiadores e rentáveis da Meyer Sound foi a turnê de Ed Sheeran em 2022, pós-pandemia. Com um palco circular — ou seja, com o artista posicionado no centro da arena, o projeto exigia uma engenharia de som altamente complexa.

Isso resultou em 188 shows bem-sucedidos, com arrecadação total de US$ 875,7 milhões, segundo a Billboard Boxscore. A Meyer Sound garantiu que cada nota fosse ouvida com clareza em qualquer ponto do estádio.

Outro exemplo é o sofisticado sistema Constellation, implantado no exclusivo Jazz Club do Aman New York, um clube subterrâneo com design discreto, mas tecnologia de áudio de ponta. No teto, 20 microfones minúsculos captam a ambiência e alimentam um algoritmo que ajusta o som em tempo real, transformando o ambiente em uma experiência quase religiosa, segundo os próprios operadores do local.

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