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A Cielo quer ter mais maquininhas no setor de educação

Regiões com menor presença de cartões, como Norte e Nordeste, também estão na mira


	Cielo: lucro líquido da empresa foi de 877,5 milhões de reais de julho a setembro
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Cielo: lucro líquido da empresa foi de 877,5 milhões de reais de julho a setembro (Paulo Fridman/Bloomberg)

Luísa Melo

Luísa Melo

Publicado em 6 de novembro de 2015 às 11h12.

São Paulo - A Cielo quer expandir sua penetração em setores nos quais os cartões de débito e crédito ainda são pouco utilizados para pagamentos, como o de educação.

"O uso (dos cartões) nesse segmento é praticamente nenhum, então é mais fácil crescer", disse o presidente da empresa, Rômulo Dias, em conferência com jornalistas para divulgação do balanço trimestral, nesta sexta-feira (6).

Outra área visada pela companhia, pelo mesmo motivo, é a de profissionais autônomos, como vendedores ambulantes.

Regiões com menor presença de cartões, como Norte e Nordeste, também estão na mira. "Sabemos que ainda estamos muito distantes dos níveis em que gostaríamos de estar", afirmou Dias.

Para alcançar esse objetivo, a Cielo investe na qualificação de vendedores que possam oferecer soluções customizadas para seus clientes, segundo o executivo.

Resultado

A Cielo registrou um lucro líquido de 877,5 milhões de reais de julho a setembro, um crescimento de 7,4% ante igual intervalo de 2014.

A margem líquida, porém, caiu de 42,2% no terceiro trimestre do ano passado para 30,1% nos mesmos meses deste ano.

Desconsiderado o resultado da gestora de cartões Cateno (joint venture com o Banco do Brasil), o lucro líquido da companhia chegou a 985 milhões de reais, um aumento de 20,5% frente ao mesmo trimestre de 2014.

As receitas da empresa somaram 2,31 bilhões de dólares no período, alta de 19,3% na comparação anual. 

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