2. Os gêmeos Winklevoss
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Os irmãos Tyler e Cameron Winklevoss parecem ser duas grandes pedras no sapato de Mark Zuckerberg, desde o lançamento do Facebook, em 2004. Meses após o surgimento do que se tornaria a maior rede social do planeta, os gêmeos passaram a acusar Zuckerberg, com quem estudaram na Universidade de Harvard de criar um site baseado na ideia e no código-fonte de uma rede social que eles tinham projetado (a Harvard Connection, mais tarde renomeada como ConnectU). Na versão dos irmãos, Zuckerberg havia sido contrato por eles para ajudar na programação do site, por isso tinha acesso a toda estrutura. Em 2008, a briga foi (em parte) encerrada por um acordo judicial: 65 milhões de dólares em dinheiro e ações foram pagos por Zuckerberg aos irmãos para que esses saíssem do seu caminho de vez. O que não aconteceu. O processo foi reaberto pelos gêmeos pela alegação deles terem sido enganados sobre o valor real das ações do Facebook na época do acordo. Os irmãos acreditam que deveriam ter recebido uma quantia maior ou mais ações da rede social. No documento enviado por eles a um tribunal federal de Massachusetts, os irmãos e seu amigo Divy Narendra (mais sobre ele a seguir) pediam à corte que determinasse se o Facebook "intencionalmente ou de maneira inadvertida suprimiu provas" durante as negociações – antes de jogar a toalha em junho e desistir de vez de travar outra disputa.
6. Owen Van Natta
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6/6 (Getty Images)
A saída de Parker abriu espaço para Owen Van Natta, um ex-executivo da Amazon contratado como chefe de desenvolvimento de negócios da rede e, em seguida, promovido a diretor de operações. Ele cuidava também de toda a estratégia comercial e financeira da rede. Aos 36 anos, Van Natta era a pessoa mais velha entre a equipe do Facebook, além de supervisor de todos - quando entrou na empresa, em setembro de 2005, dos 26 funcionários contratados, apenas dois tinham mais de 30 anos. Durante seu mandato a equipe cresceu para centenas, boa parte contratada por ele. Owen era a mente por trás de grandes negócios. "Sua maior força era fazer negócios, não fazer gestão", descreve Henry Blodget, editor chefe do Business Insider. Foi ele, por exemplo, o mentor da negociação que resultaria na venda de 1,6% do Facebook para a Microsoft, em 2007, por 240 milhões de dólares. Porém, depois de um lançamento desastroso da plataforma Beacon, Zuckerberg achou por bem substituir o comando da empresa por alguém com um perfil mais arrojado, antenado, inovador. No caso, ele. “O que estamos tentando ser é uma utilidade social e acreditamos que podemos conectar o mundo”, disse ele na época, ao assumir a presidência da rede. Apesar de não ser mais presidente, Van Natta conseguiu fazer um bom pé-de-meia em sua passagem pelo Facebook. A estimativa é que ele tenha 15 bilhões de reais em ações da empresa – boa parte delas negociadas durante o investimento com a Microsoft.