5 dicas do IMD para formar a equipe de trabalho perfeita
Segundo professor do IMD, quando um time não funciona bem, o problema geralmente está relacionado a cinco pontos específicos. Entenda
Luísa Melo
Publicado em 14 de maio de 2016 às 09h56.
São Paulo - Os resultados das empresas nunca dependeram tanto do talento das pessoas que elas têm no time.
É nisso que acredita Marco Macesti, diretor de pesquisa e desenvolvimento da escola de negócios suíça IMD, uma das mais respeitadas do mundo.
"O mantra anterior de 'defina a meta, planeje e implemente' está cada vez mais sendo substituído por um quadro centrado em um mundo cheio de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade. E, neste cenário, a percepção humana é necessária mais do que nunca", escreveu em artigo cedido a EXAME.com.
Segundo ele, com a disrupção digital, companhias gigantes e indústrias inteiras se veem obrigadas a transformar suas estruturas. E, muitas vezes, elas erram feio na hora de formar suas equipes.
De sua experiência em mais de 20 anos contratando e acompanhando centenas de funcionários, Mancesti identificou que, quando o time não funciona bem, o problema geralmente está relacionado a cinco pontos específicos.
Essas dimensões, batizadas por ele de PIKES, na sigla em inglês, são: propósito, integração, conhecimento (knowledge), ecossistema e autoconsciência (self).
Abaixo, entenda do que se trata cada uma delas e como trabalhá-las.
1. Propósito
O que é: o propósito está ligado à motivação pessoal do funcionário para conduzir um projeto ao sucesso.
A motivação pode ser diferente para cada membro da equipe, mas, se ela não existe, o risco de alguém abandonar o barco na primeira crise é grande, segundo o diretor.
Como trabalhar: Mancesti recomenda que, durante o período de seleção, o recrutador aborde vários ângulos para descobrir o real propósito do candidato. Isso precisa ser feito explorando questões que vão além do currículo.
Depois que o time já está formado, o líder deve encorajar todo mundo a compartilhar suas agendas pessoais e ajudar na realização desses objetivos, que também devem estar alinhados com a meta geral da empresa.
2. Integração
O que é: a integração tem a ver com a maturidade da equipe, ou seja, ou grau de conexão entre seus membros.
Se o líder e os recrutadores não forem capazes de compreender esse ponto, também não conseguirão montar uma equipe de alto desempenho, defende Mancesti.
Isso porque pode acontecer de as pessoas colaborarem pouco ou, o que é pior, "ajudarem" os colegas a falhar, seja ativamente ou por omissão.
Como trabalhar: na hora de recrutar um novo colaborador, o líder pode engajar todo o time e ouvir os feedbacks. Isso, de acordo com o diretor, constrói responsabilidades coletivas e amplia a habilidade de detectar "candidatos tóxicos".
Com a equipe já formada, deve-se prestar atenção em sinais que podem aparecer quando a equipe enfrentar dificuldades, como o aparecimento de desculpas como "eu não sabia", que são sinais de problemas maiores.
3. Conhecimento
O que é: trata-se do domínio das competências técnicas fundamentais para o trabalho ou projeto. Entre essas habilidades, é indispensável a de inovação, ou do contrário a equipe não terá criatividade para solucionar problemas.
Como trabalhar: na seleção, o recrutador pode envolver no processo especialistas técnicos capazes de julgar o nível de competência do candidato.
Com a equipe já formada, o líder deve constantemente procurar por falhas e medir a credibilidade do grupo, além de ministrar treinamentos de desenvolvimento.
4. Ecossistema
O que é: a dimensão ecossistema envolve a capacidade de cada funcionário de entender a dinâmica de um ambiente amplo, por exemplo uma área de negócio ou a empresa como um todo.
A habilidade de interagir com os níveis hierárquicos superiores e conseguir recursos, por exemplo, depende dessa visão mais abrangente.
Como trabalhar: na hora de contratar, uma boa maneira de checar se o candidato tem esse requisito, segundo o diretor, é ver se ele já teve experiência em ambientes semelhantes ao da empresa.
Depois que a equipe estiver formada, é importante manter treinamentos de “soft skills”, que são competências pessoais como capacidade de liderança, resiliência, colaboração e comunicação.
5. Autoconsciência
O que é: é a capacidade que cada pessoa tem de estar no controle de suas próprias emoções. Ela é vital para uma equipe porque o estresse não administrado de um funcionário pode atrapalhar todo o grupo.
Por isso, é essencial que cada um esteja ciente de seus pontos fracos para antecipar desafios, alerta Mancesti.
Como trabalhar: durante a seleção, o recrutador pode perguntar se o candidato é capaz de identificar os gatilhos que desencadeiam seu estresse. Se ele não tiver truques para lidar com isso, o risco é grande.
Com a equipe formada, é possível treinar o funcionário psicologicamente, colocando-o repetidamente nas situações que o afetam, como num treino esportivo.
Por fim, Mancesti lembra que times são espelhos e refletem a capacidade da alta gestão de transformar seus projetos em realidade. "Assim, a pressão é para escolher as pessoas certas e, em seguida, alimentá-las", reforça.
A lista do Financial Times é feita com base em levantamentos sobre programas de educação executiva abertos (para executivos, em geral) e customizados (elaborados para atender necessidades específicas de empresas). Por isso, a avaliação das empresas tem maior peso para o resultado final: 80%. O restante da nota é composto a partir das informações enviadas pelas escolas de negócios. Navegue pelas fotos acima para ver quais são as 20 melhores escolas para executivos do mundo:
Escola | Iese Business School |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 1º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 1º |
Posição no ranking de programas abertos | 3º |
Localização | Espanha |
Escola | HEC Paris |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 2º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 2º |
Posição no ranking de programas abertos | 2º |
Localização | França |
Escola | IMD |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 3º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 6º |
Posição no ranking de programas abertos | 1º |
Localização | Suíça |
Escola | Center for Creative Leadership |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 4º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 8º |
Posição no ranking de programas abertos | 5º |
Localização | EUA /Bélgica/Rússia/ Singapura |
Escola | London Business School |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 5º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 4º |
Posição no ranking de programas abertos | 17º |
Localização | Reino Unido |
Escola | Harvard Business School |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 6º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 18º |
Posição no ranking de programas abertos | 4º |
Localização | Estados Unidos |
Escola | Insead |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 7º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 11º |
Posição no ranking de programas abertos | 7º |
Localização | França |
Escola | Esade Business School |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 8º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 12º |
Posição no ranking de programas abertos | 17º |
Localização | Espanha |
Escola | The University of Chicago Booth School of Business |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 8º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 13º |
Posição no ranking de programas abertos | 5º |
Localização | Estados Unidos |
Escola | ESMT - European School of Management and Technology |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 11º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 27º |
Posição no ranking de programas abertos | 13º |
Localização | Alemanha |
Escola | Essec Business School |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 12º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 25º |
Posição no ranking de programas abertos | 15º |
Localização | França |
Escola | Ross School of Business - University of Michigan |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 13º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 32º |
Posição no ranking de programas abertos | 9º |
Localização | Estados Unidos |
Escola | MIT Sloan School of Management |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 14º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 18º |
Posição no ranking de programas abertos | 25º |
Localização | Estados Unidos |
Escola | Thunderbird School of Global Management -Arizona State University |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 15º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 20º |
Posição no ranking de programas abertos | 26º |
Localização | Estados Unidos |
Escola | Fundação Dom Cabral |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 16º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 33º |
Posição no ranking de programas abertos | 12º |
Localização | Brasil |
Escola | SDA Bocconi School of Managemen |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 16º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 7º |
Posição no ranking de programas abertos | 39º |
Localização | Itália |
Escola | Cranfield School of Management |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 18º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 10º |
Posição no ranking de programas abertos | 33º |
Localização | Reino Unido |
Escola | University of Virginia Darden School of Business |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 18º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 36º |
Posição no ranking de programas abertos | 11º |
Localização | Estados Unidos |
Escola | Kellogg School of Management - Northwestern University |
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Posição no ranking geral de educação executiva | 20º |
Posição no ranking de programas sob medida para empresas | 41º |
Posição no ranking de programas abertos | 14º |
Localização | Estados Unidos |