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5 banqueiros condenados pela Justiça

Fraudes, desvios de recursos, gestão temerária... veja as acusações contra alguns donos de bancos

Cacciola: redução de pena permitiu pedir a liberdade condicional (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 12h50.

São Paulo – A concessão de liberdade condicional para o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, nesta quinta-feira, chamou novamente a atenção para os crimes de colarinho branco. Veja, a seguir, cinco banqueiros que enfrentam problemas com a Justiça:

Salvatore Cacciola

Condenado a 13 anos de prisão por fraudes no extinto banco Marka, Cacciola foi solto nesta semana para cumprir o resto da pena em liberdade condicional. O ex-banqueiro passou três anos preso no Complexo de Bangu, no Rio. Cacciola foi beneficiado por uma redução da pena.

Em 1999, o banco Marka quebrou devido a prejuízos causados por operações de câmbio. O governo interveio e injetou 1,5 bilhão de reais para cobrir o rombo. Um ano e meio depois, Cacciola chegou a ficar 37 dias preso. Solto por um habeas corpus, fugiu para a Itália, já que possui dupla cidadania. Em 2005, foi condenado à revelia pela Justiça brasileira, mas só foi preso em 2007, quando foi passar férias em Mônaco.

Edemar Cid Ferreira

O fundador do extinto Banco Santos foi condenado a 21 anos de prisão, mas aguarda, em liberdade, que o Supremo Tribunal Federal julgue um habeas corpus concedido em dezembro de 2006 pelo ministro Gilmar Mendes. Em março de 2010, uma sessão foi realizada para tratar do caso, mas acabou suspensa por Eros Graus quando outro magistrado, Joaquim Barbosa, votou contra o habeas corpus.

A quebra do Banco Santos, em 2004, liquidado pelo Banco Central em 2005, deixou um rombo avaliado em quase 3 bilhões de reais. O Ministério Público o acusou de gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.



Ricardo Mansur

Em maior, Ricardo Mansur foi condenado a cinco anos e meio de prisão por gestão fraudulenta do Banco Crefisul. O juiz, no entanto, concedeu-lhe o direito de apelar em liberdade. O Crefisul foi liquidado pelo Banco Central em 1999 e deixou um rombo de 407 milhões de reais.

O mesmo juiz, Marcelo Costenaro Cavali, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, também condenou Mansur a seis anos de prisão por outro caso – o de gestão fraudulenta da Mappin Previdência Privada, o fundo de pensão dos funcionários da antiga rede de varejo.

Daniel Dantas

No final de 2008, o banqueiro Daniel Dantas foi condenado a dez anos de prisão por corrupção ativa. Dantas foi acusado de tentar subornar um delegado da Polícia Federal para que não fosse envolvido nas investigações da Operação Satiagraha.

Em junho deste ano, porém, o Superior Tribunal de Justiça anulou, por três votos a dois, todos os procedimentos adotados pela PF naquela investigação, bem como a condenação de Dantas.

Bernard Madoff

Em junho de 2009, o megainvestidor Bernard Madoff foi condenado, nos Estados Unidos, a 150 anos de prisão por fraudes. Madoff, que já cumpria prisão preventiva desde dezembro do ano anterior, foi acusado de 11 crimes.

Ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq, Madoff entrou para a história como o autor de um dos maiores golpes no sistema financeiro mundial. Os fundos administrados por ele chegaram a ter 110 bilhões de dólares. O que chamava a atenção e despertava o respeito de seus pares era a alta rentabilidade das aplicações, seja em época de crise ou de bonança. O golpe só foi descoberto porque o próprio Madoff o confessou: os altos ganhos só se sustentaram por um esquema de pirâmide.

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São Paulo – A concessão de liberdade condicional para o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, nesta quinta-feira, chamou novamente a atenção para os crimes de colarinho branco. Veja, a seguir, cinco banqueiros que enfrentam problemas com a Justiça:

Salvatore Cacciola

Condenado a 13 anos de prisão por fraudes no extinto banco Marka, Cacciola foi solto nesta semana para cumprir o resto da pena em liberdade condicional. O ex-banqueiro passou três anos preso no Complexo de Bangu, no Rio. Cacciola foi beneficiado por uma redução da pena.

Em 1999, o banco Marka quebrou devido a prejuízos causados por operações de câmbio. O governo interveio e injetou 1,5 bilhão de reais para cobrir o rombo. Um ano e meio depois, Cacciola chegou a ficar 37 dias preso. Solto por um habeas corpus, fugiu para a Itália, já que possui dupla cidadania. Em 2005, foi condenado à revelia pela Justiça brasileira, mas só foi preso em 2007, quando foi passar férias em Mônaco.

Edemar Cid Ferreira

O fundador do extinto Banco Santos foi condenado a 21 anos de prisão, mas aguarda, em liberdade, que o Supremo Tribunal Federal julgue um habeas corpus concedido em dezembro de 2006 pelo ministro Gilmar Mendes. Em março de 2010, uma sessão foi realizada para tratar do caso, mas acabou suspensa por Eros Graus quando outro magistrado, Joaquim Barbosa, votou contra o habeas corpus.

A quebra do Banco Santos, em 2004, liquidado pelo Banco Central em 2005, deixou um rombo avaliado em quase 3 bilhões de reais. O Ministério Público o acusou de gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.



Ricardo Mansur

Em maior, Ricardo Mansur foi condenado a cinco anos e meio de prisão por gestão fraudulenta do Banco Crefisul. O juiz, no entanto, concedeu-lhe o direito de apelar em liberdade. O Crefisul foi liquidado pelo Banco Central em 1999 e deixou um rombo de 407 milhões de reais.

O mesmo juiz, Marcelo Costenaro Cavali, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, também condenou Mansur a seis anos de prisão por outro caso – o de gestão fraudulenta da Mappin Previdência Privada, o fundo de pensão dos funcionários da antiga rede de varejo.

Daniel Dantas

No final de 2008, o banqueiro Daniel Dantas foi condenado a dez anos de prisão por corrupção ativa. Dantas foi acusado de tentar subornar um delegado da Polícia Federal para que não fosse envolvido nas investigações da Operação Satiagraha.

Em junho deste ano, porém, o Superior Tribunal de Justiça anulou, por três votos a dois, todos os procedimentos adotados pela PF naquela investigação, bem como a condenação de Dantas.

Bernard Madoff

Em junho de 2009, o megainvestidor Bernard Madoff foi condenado, nos Estados Unidos, a 150 anos de prisão por fraudes. Madoff, que já cumpria prisão preventiva desde dezembro do ano anterior, foi acusado de 11 crimes.

Ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq, Madoff entrou para a história como o autor de um dos maiores golpes no sistema financeiro mundial. Os fundos administrados por ele chegaram a ter 110 bilhões de dólares. O que chamava a atenção e despertava o respeito de seus pares era a alta rentabilidade das aplicações, seja em época de crise ou de bonança. O golpe só foi descoberto porque o próprio Madoff o confessou: os altos ganhos só se sustentaram por um esquema de pirâmide.

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