15 fatos (realmente) importantes para os negócios em 2012
Veja as notícias que mexeram, mesmo, com o mundo dos negócios, e que devem continuar repercutindo em 2013
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 05h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h48.
- 1. Os 5.000 barris da OGX
1 /16(Fernando Cavalcanti/EXAME.com)
O fato: A OGX estimou a produção ideal do campo de Tubarão Azul em 5.000 barris diários de petróleo, ante a previsão inicial de 20.000 barris. Importância: corroeu a confiança do mercado em relação à empresa, o que levou a uma forte queda nas ações da OGX; a desconfiança contaminou as outras empresas de Eike Batista, que viu a pressão por resultados explodir, enquanto sua fortuna despencou.
2 /16(Scott Olson / Getty Images)
O fato: a Kodak , que durante décadas dominou o mercado de fotografia, pediu concordata em janeiro. A importância: sua concordata é um exemplo de como as empresas podem sucumbir ao ignorar a inovação. A Kodak não soube responder a tempo ao avanço das câmeras digitais – aparelho que ela mesma inventou nos anos 70, mas que não quis desenvolver por medo de que ele “matasse” o seu negócio.
3 /16(Eduardo Monteiro/EXAME)
Os fatos: Eike Batista não está mais entre os 10 homens mais ricos do mundo, e ainda perdeu a liderança no Brasil para Jorge Paulo Lemann, um dos donos da AB InBev. Importância: é o fim da lua-de-mel entre Eike e os investidores, que estão mais céticos quanto à capacidade de o Grupo EBX entregar aquilo que prometeu.
4 /16(©AFP / Emmanuel Dunand)
O fato: Em maio, o Facebook realizou o sétimo maior IPO da história do capitalismo, ao captar 16 bilhões de dólares. A operação, no entanto, foi considerada um desastre e os papéis da empresa despencaram. Importância: foi um “choque de realidade” para o Facebook, que agora precisa se virar para que os investidores curtam sua estratégia e resultados, e não apenas fotos fofinhas no mural.
5 /16(Veja / Lailson Santos)
O fato: em agosto, o grupo francês Casino passou a deter 52% da Wilkes, a holding que controla o Grupo Pão de Açúcar . Importância: marca o fim do controle de Abilio Diniz sobre o maior grupo de varejo do país, fundado por seu pai. Na despedida, Abilio prometeu ser um minoritário atento aos interesses da empresa – e as brigas com o sócio e atual dono continuam.
6 /16(Divulgação)
O fato: A Microsoft divulgou, em julho, que registrou um prejuízo líquido de 492 milhões de dólares no quarto trimestre de 2011. Importância: é o primeiro prejuízo trimestral da empresa, desde que abriu o capital, em 1986. Para os analistas, é o resultado prático de uma década de estratégias equivocadas, que levaram a Microsoft a apresentar, por exemplo, uma presença pífia nos tablets.
7 /16(Divulgação/Petrobras/EXAME)
O fato: em janeiro, Graça Foster foi indicada presidente da Petrobras , no lugar de José Sérgio Gabrielli Importância: é a primeira mulher a assumir o controle da maior empresa brasileira. Desde então, vem pressionando os fornecedores para eliminar atrasos, sinalizou que seria necessário reajustar os combustíveis para equilibrar as contas, e surpreendeu o mercado por sua franqueza. O cargo a colocou no ranking das 100 pessoas mais influentes do mundo.
8 /16(Germano Lüders/EXAME.com)
O fato: o banco BTG Pactual , fundado por André Esteves , realizou o sétimo maior IPO da Bovespa. A operação, em abril, levantou 3,6 bilhões de reais. A importância: além de vitaminar o caixa do BTG Pactual, catapultou André Esteves à condição de novo astro do mundo dos negócios, sendo apontado pela Bloomberg como um dos dez banqueiros mais influentes do mundo – e o único do Brasil na lista.
9 /16(Getty Images)
O fato: em julho, Marissa Mayer trocou o Google pela presidência do Yahoo! , surpreendendo o mercado. Importância: esta pode ser a última cartada do Yahoo! para voltar aos bons tempos. De prático, Marissa deu sinais de que vai implantar um modelo parecido ao do Google. Além disso, causou polêmica entre as mulheres, ao se afastar por apenas uma semana para ter seu primeiro filho.
10 /16(Justin Sullivan/Getty Images)
O fato: o novo presidente da Apple , Tim Cook , começou a reestruturar a direção da empresa, para deixar a sua marca. Importância: após um ano no comando, Cook começa a se descolar da sombra de seu fundador, o já mitológico Steve Jobs, e a corrigir desvios de rota da Apple, como o aplicativo de mapas que virou piada, devido às falhas.
11 /16(Getty Images)
O fato: em dezembro, a Amazon , maior empresa de comércio eletrônico do mundo, desembarcou no Brasil com sua livraria online. Importância: sua chegada vai aumentar a pressão sobre as empresas que já atuam neste mercado, como a B2W, dona da Submarino, que teve sua imagem arranhada depois de problemas de entregas.
12 /16(Germano Lüders/EXAME.com)
O fato: Roger Agnelli , ex-presidente da Vale, deixou seu ano sabático para fundar a AGN, empresa de investimentos cujo primeiro projeto é a B&A, mineradora criada em parceria com o BTG Pactual, de André Esteves. Importância: trata-se de uma parceria poderosa. Agnelli é o quarto melhor CEO do mundo, segundo a Harvard Business Review. Esteves é um dos dez banqueiros mais influentes do mundo, segundo a Bloomberg. E Agnelli já avisou que a B&A não nasceu para ser pequena.
13 /16(Reuters)
O fato: a companhia japonesa de softwares e telecomunicações Softbank comprou a americana Spring-Nextel por 20 bilhões de dólares. A importância: foi a maior aquisição já feita por uma companhia japonesa em outro país. A Spring-Nextel é a terceira maior operadora de telefonia móvel dos Estados Unidos.
14 /16(Ricardo Moraes/Reuters)
O fato: a americana United Health comprou, em outubro, o controle da Amil por 6,5 bilhões de reais. Importância: é o maior negócio já fechado no país no setor de saúde; a Amil conta com mais de 5 milhões de associados a seus planos de saúde e odontológico, e afirma ter a maior rede de médicos credenciados – 44.000.
15 /16(Reuters/Ricardo Moraes)
O fato: em setembro, o Banco Central decretou a liquidação do Banco Cruzeiro do Sul , após constatar um rombo de 2 bilhões de reais em suas contas. Importância: embora não tivesse ativos suficientes para abalar o sistema financeiro brasileiro, deixou um legado nada honroso: o maior calote de uma empresa latino-americana, desde 2002, com uma dívida não paga de 1,6 bilhão de dólares.
16 /16(Divulgação)
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