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1. Recalls inusitados
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1/11 (Getty Images)
São Paulo - O setor automotivo vem aumento o número de recalls, mas empresas de todos os setores aderem, cada vez mais, à prática. E um dos casos mais recentes está aí para provar isso. No fim do ano passado, uma fabricante francesa de prótese mamária, a PIP (Poly Implants Protheses), foi denunciada por fabricar o produto com material tóxico. Autoridades francesas decidiram, então, fazer o recall do silicone, que vai envolver cerca de 30.000 mulheres em diferentes regiões. Além do recall de silicone, outros recalls singulares foram anunciados recentemente no Brasil e em outras partes do mundo. Conheça dez deles:
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2. Camisinhas Blowtex
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2/11 (Divulgação)
O caso: Em dezembro do ano passado, a fabricante de preservativos Blowtex detectou que um lote de seu produto Blowtex “Turbo” estava com defeito de fabricação. O problema não tornava a camisinha 100% eficaz. No entanto, nenhum problema mais sério foi identificado pela empresa. Solução: Diante do ocorrido, a companhia decidiu tirar de circulação cerca de 80.000 unidades do preservativo e orientou os consumidores que já haviam adquirido o produto a trocarem a camisinha ou solicitarem a restituição do dinheiro.
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3. Próteses mamárias
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3/11 (AFP/File / Sebastien Nogier)
O caso: Em 2011, autoridades francesas decidiram investigar a fabricante de prótese mamária PIP (Poly Implants Protheses), após oito mulheres com o silicone serem diagnosticadas com câncer. Foi descoberto, durante a investigação, que a empresa usava silicone industrial na fabricação do produto. Além disso, a prótese pode apresentar fissuras. Solução: Autoridades francesas, no fim do ano passado, anunciaram o recall de pelo menos 30.000 silicones. O caso chegou a atingir mulheres brasileiras e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que aquelas que fizeram o implante podem trocar a prótese pelo Sistema Único de Saúde ou por meio do convênio médico.
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4. Toddynho com detergente
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4/11 (Montagem/EXAME.com/Exame)
O caso: Um dos recalls com maior repercussão no Brasil, em 2011, foi o do Toddynho contaminado com detergente. O problema veio à tona depois de mais de 30 pessoas passarem mal com suspeitas de intoxicação no Rio Grande do Sul. A Pepsico, dona do produto, admitiu que houve falha na fabricação do produto e que um líquido com detergente foi misturado junto ao achocolatado. Solução: A companhia retirou de circulação cerca de 80 embalagens contaminadas e prestou assistências às pessoas que consumiram o produto e foram prejudicadas.
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5. Papinha para bebê da Nestlé
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5/11 (Getty Images)
O caso: Em meados de 2011, uma consumidora francesa encontrou cacos de vidros em um pote de papinha Nestlé, na França, enquanto alimentava seu bebê. A mulher decidiu registrar uma reclamação e a fabricante de alimentos precisou convocar um recall. Solução: Após a denúncia, a Nestlé retirou do mercado cerca de 35.000 potes da comida. O problema foi detectado na papinha de sabor banana e só atingiu o mercado francês.
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6. Secador da Philips
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6/11 (Getty Images / Allison Shelley)
O caso: Em 2011, a Philips anunciou um recall mundial em cinco modelos de seus secadores de cabelo por questões de segurança. Apesar do recall, a companhia chegou a afirmar que o problema causava riscos muito pequenos para os consumidores e que o produto poderia ser usado normalmente. Foi detectado um defeito no interruptor do secador, que poderia apresentar faíscas nos contatos, superaquecendo e, em casos raros, iniciando um princípio de incêndio. Solução: a companhia orientou os consumidores a levarem o produto a uma assistência técnica autorizada para a troca da peça com defeito.
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7. Roupas da Chanel
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7/11 (Getty Images/Getty Images)
O caso: Em agosto do ano passado, a Consumer Product Safety Commission (CPSC) detectou que algumas peças fabricadas pela grife de luxo Chanel foram produzidas com material totalmente inflamável e exigiu que a companhia fizesse o recall das peças. Segundo o órgão regulatório, as roupas não cumpriam o padrão federal para vestuário e apresentavam risco de incêndio para os consumidores. Cerca de 150 peças foram convocadas para recall, entre elas, saias, vestidos e lenços, que custaram entre 350 e 4000 dólares. Solução: os consumidores foram orientados a trocar as peças com problemas. A Chanel não se manifestou publicamente sobre o incidente.
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8. Bateria da HP
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8/11 (Ken Funakoshi/Flickr/Creative Commons)
O caso: Em junho do ano passado, a Hewlett-Packard retirou do mercado quase 79.000 baterias de aparelhos portáteis fabricadas na China. Isso porque, aparelhos da HP e da Compaq, cujas baterias eram fabricadas pela LG Electronics, se aqueciam a ponto de provocar pequenos incêndios e até a explosão do equipamento. Solução: Na ocasião, a HP informou que as baterias defeituosas seriam substituídas de forma gratuita, e que o problema não danificaria o bom nome que a companhia possui em nível mundial.
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9. Leite com césio no Japão
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9/11 (Wikimedia Commons)
O caso: Em dezembro do ano passado, a fabricante japonesa de leite Meiji detectou em um lote de leites para bebê material radioativo. Foi encontrado no produto uma quantidade excessiva de césio e cerca de 400.000 latas foram retiradas de circulação. A fábrica da Meiji fica a 320 quilômetros da usina de Fukushima, que foi atingida pelo tsunami, em março. Solução: a companhia retirou a mercadoria das prateleiras e pediu desculpas pelo incidente aos consumidores.
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10. Medicamentos da Novartis
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10/11 (Divulgacao)
O caso: Nesta semana, a Novartis convocou um recall preventivo de alguns medicamentos nos Estados Unidos. O problema não chegou a atingir os produtos do laboratório vendidos no Brasil. Segundo a companhia, o recall afeta os remédios Bufferin, Excedrin, NoDoz e Gas-X com datas de validade até 2014. Foi constatada uma falha de produção e comprimidos de outros produtos podem estar no lugar dos medicamentos citados. Solução: A empresa orientou que os pacientes não consumam os produtos e entrem em contato com o laboratório para reembolso dos valores pagos.
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11. iPod da Apple
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11/11 (Koolgiy/Wikimedia Commons)
O caso: Sim, a Apple também faz recall. No ano passado, a companhia anunciou um recall mundial da primeira geração do iPod Nano, fabricada entre os anos de 2005 e 2006. Foi detectado um problema de aquecimento na bateria do produto depois de certo tempo de uso, que poderia trazer riscos aos usuários. Solução: a companhia orientou os consumidores a procurarem uma assistência técnica da Apple e caso o risco fosse contatado, o iPod seria substituído por um novo do mesmo modelo