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10 companhias que mais faturaram no país no último trimestre

Confira quais foram as empresas que tiveram maior receita líquida de julho a setembro deste ano, segundo a Economática

1ª: Petrobras (Bruno Veiga/Divulgação/EXAME)

Tatiana Vaz

Publicado em 28 de novembro de 2012 às 06h12.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h13.

Faturamento no 3º trimestre: R$ 73,7 bilhões A produção da gigante estatal no Brasil recuou para uma média de 1,843 milhão de barris diários de petróleo em setembro, a menor desde abril de 2008 e a empresa teve que reajustar o preço da gasolina e diesel no período entre julho e setembro. Com isso, o faturamento da Petrobras chegou a 73,793 bilhões de reais, valor 16,1% acima em igual a comparação. O Ebitda do período somou 14,375 bilhões de reais, 12,5% menos que o terceiro trimestre do ano passado, mas 36% mais que o apresentado no trimestre anterior. Na comparação anual, o resultado veio 12,1% menor. E no acumulado dos nove primeiros meses do ano, o ganho da Petrobras não chegou a metade do lucro embolsado em 2011.
  • 2. 2ª: Vale

    2 /11(Anderson Schneider/VEJA)

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    Faturamento no 3º trimestre: R$ 21,7 bilhões Apesar do segundo lugar entre as empresas que mais faturam no país, a Vale apresentou queda de 18,8% no volume faturado no terceiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior. E o tombo deveria ser ainda maior por conta da queda do preço do minério de ferro, principal negócio da mineradora, se não fosse o fato da companhia ter conseguido praticar um valor de negociação acima da média do mercado. O lucro líquido caiu 58% no período para 3,3 bilhões de reais e o ebitda ajustado excluindo itens não recorrentes ficou em 8,681 bilhões de reais no período ou 4,28 bilhões de dólares - número 8% acima ao estimado pelo Bank of America Merrill Lynch e outros analistas.
  • 3. 3ª: JBS

    3 /11(Divulgação)

  • Faturamento no 3º trimestre: R$ 19,3 bilhões Maior empresa em processamento de proteína animal do mundo, a JBS teve uma receita líquida 24,4% maior entre julho e setembro, alta de 24,4% ante o terceiro trimestre do ano passado – no acumulado do ano o valor faturado chegou a 53,8 bilhões de reais, 20% em relação ao mesmo período de 2011. O ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) consolidado até setembro totalizou 3,24 bilhões de reais, crescimento de 46,6%, com margem Ebitda de 6%, e o lucro líquido ajustado ficou em 948,6 milhões de reais.
  • 4. 4ª: Ultrapar

    4 /11(LIA LUBAMBO/EXAME)

    Faturamento no 3º trimestre: R$ 14,1 bilhões Com uma alta de 9% sobre o ano anterior, a Ultrapar faturou mais alto no período com os negócios da distribuidora de combustível Ipiranga, a petroquímica Oxiteno e empresa de logística Ultracargo. Porém, os custos dos produtos vendidos subiram os mesmos 9% e chegaram a 13 bilhões de reais no terceiro trimestre. A geração de caixa medida pelo ebitda cresceu 21% em base anual e atingiu 647 milhões de reais, pelo maior volume de vendas em algumas de suas unidades de negócio.
  • 5. 5ª: Grupo Pão de Açúcar

    5 /11(Arquivo)

    Faturamento no 3º trimestre: R$ 12,1 bilhões Os boatos e contratempos na gestão do Grupo Pão de Açúcar não atrapalharam os negócios da companhia, que teve uma receita líquida 9,7% maior comparada ao mesmo período do ano anterior. As vendas no conceito mesmas lojas cresceram 7,1% no trimestre ante alta de 6,6% no mesmo período do ano passado. Já o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou 801 milhões de reais no período, 11,1% superior na mesma comparação. O lucro líquido consolidado foi 64,6% maior em relação ao terceiro trimestre de 2011 e ficou em 210 milhões de reais.
  • 6. 6ª: Gerdau

    6 /11(Divulgação)

    Faturamento no 3º trimestre: R$ 9,8 bilhões
    De julho a setembro, a Gerdau teve uma receita líquida 10% superior a obtida nos doze meses antes, mesmo que as vendas de aço bruto - placas, blocos e tarugos – tenham caído 2% no período, para 4,774 milhões de toneladas. A empresa produziu 5% menos que um ano antes e os custos de comercialização subiram 13% pressionados pelo aumento do preço da matéria-prima. Do total produzido, o Brasil foi responsável pela compra do volume de 1,925 milhão de toneladas, uma retração de 4% em relação ao mesmo trimestre de 2011.
  • 7. 7ª: Eletrobras

    7 /11(Divulgação)

    Faturamento no 3º trimestre: R$ 9,6 bilhões A estatal federal de energia foi a sétima maior apurada no país, segundo dados da Economática, e o lucro no período foi de 1 bilhão de reais no terceiro trimestre, abaixo dos 1,56 bilhão de reais no mesmo período do ano passado. Mas o que está dando insegurança aos investidores em relação à companhia – cujos papéis chegaram a cair 70% na bolsa – é o fato da Eletrobrás ser peça chave no plano da presidente Dilma de reduzir os custos de energia elétrica no país em até 28% - o que faria o ebitda da companhia despencar pela cobrança de tarifas mais baixas.
  • 8. 8ª: Braskem

    8 /11(Germano Lüders/EXAME)

    Faturamento no 3º trimestre: R$ 9,4 bilhões Ainda que a receita líquida da Braskem tenha crescido 9% no terceiro trimestre comparado ao mesmo período de 2011, a companhia registrou um prejuízo de 124 milhões de reais de julho a setembro, valor 88% maior que o lucro de 1 bilhão de reais registrado um ano antes. A petroquímica justifica que a principal razão para a cifra foi o impacto de 568 milhões de reais do resultado financeiro negativo. O Ebitda ficou em 930 milhões de reais, 1% abaixo que o registrado no terceiro trimestre do ano passado.
  • 9. 9ª: Telefônica Brasil

    9 /11(Arquivo)

    Faturamento no 3º trimestre: R$ 8,4 bilhões Fechando o ranking, a Telefônica apresentou uma queda de 29% no lucro sobre igual período do ano passado. A empresa sublinhou o fato de ter sido afetada por impactos regulatórios. Em contrapartida, o número de acessos da empresa subiu 11,6%, chegando a 91,9 milhões. A expansão foi puxada principalmente pelo aumento dos serviços móveis.
  • 10. 10ª: Ambev

    10 /11

    Faturamento no 3º trimestre: R$ 8 bilhões Apesar de vender um volume menor, o fato de a Ambev ter cobrado mais por suas bebidas fez com que a companhia faturasse 8% mais entre julho e setembro. No período, a empresa vendeu 40,5 milhões de hectolitros, 0,5% menos em relação ao ano anterior, sendo que o volume de cerveja teve leve alta de 0,3 e o de bebidas não-alcoólicas caiu 2,3%. O lucro líquido saltou quase 50% para 2,51 bilhões de reais.
  • 11. Agora, veja as construtoras com pior desempenho

    11 /11(foto/Reprodução)

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